O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que vai se reunir com o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) na terça-feira (4) para discutir a destinação da emenda da bancada federal  de 2016. O texto da emenda destina R$ 82 milhões para equipar no novo Pronto-Socorro de Cuiabá, mas o governador solicitou esse dinheiro para quitar, emergencialmente, parte da divida da saúde estadual.

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A confirmação da reunião aconteceu na última semana, após o anúncio do acordo final entre Governo do Estado e servidores públicos no imbróglio da Revisão Geral Anual (RGA). Depois também de o prefeito Emanuel ter se manifestado contra a mudança de destinação da verba. “Eu tenho uma reunião na terça-feira para tratar disso. Mas a posição dele é totalmente válida”, afirmou Pedro Taques. Ele contou, no entanto, onde será o encontro e nem o horário da agenda.

Pinheiro vislumbra que o Governo do Estado terá dificuldade de garantir recursos para equipar o novo Pronto-Socorro sem essa emenda da bancada federal. “Para não correr risco, para evitar uma situação instável lá na frente, até porque há uma previsão nossa de entregar o novo Pronto-Socorro no dia 08 de abril, ou seja, no aniversário de 299 anos de Cuiabá, então tem que entregar a obra toda equipada. Não tem sentido entregar só o prédio, a obra física. Então a posição do prefeito é que se mantenha a emenda original, os R$ 82 milhões para equipar o novo Pronto-Socorro”, disse Pinheiro ao ser questionado sobre o tema.

“O recurso é uma emenda da bancada federal para equipar o novo Pronto-Socorro. Temos que garantir essa previsão. Ou seja, temos que garantir a emenda de R$ 82 milhões destinados ao Estado para licitar o equipamento do novo Pronto-Socorro de Cuiabá. Não pode ser diferente disso”.

Por enquanto, a bancada federal de Mato Grosso espera documento do Governo do Estado sobre as contas da saúde para decidir se irá alterar a destinação da emenda. Os deputados federais Adilton Sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), Fabio Garcia (PSB), Nilson Leitão (PSDB), Ságuas Moraes (PT), Valtenir Pereira (PSB) e Victório Galli (PSC) , e o senadores Cidinho Santos (PR), José Medeiros (PSD) e Wellington Fagundes (PR) ainda se mantêm divididos sobre o assunto.