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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Evento para discutir fim da imunidade tributária de igrejas se converte em ato contra “esquerdopatas”

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Evento para discutir fim da imunidade tributária de igrejas se converte em ato contra “esquerdopatas”
Padres, pastores, membros de centros espíritas, membros da Frente Parlamentar Mista da Defesa da Família e Apoio a Vida: Esse era o público da audiência pública convocada pelo deputado estadual Sebastião Rezende (PSC) para discutir a sugestão popular de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para acabar com a imunidade tributária das igrejas, na última sexta-feira (30).


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O discurso foi unanimemente contrário a sugestão popular. Para todos os presentes na audiência, as instituições religiosas prestam um serviço a população que deveria ser realizado pelo Estado e, como isso não é feito, é justo elas continuarem sem pagar impostos.

A estrela do evento foi o senador Magno Malta (PR-ES), político de outro Estado convidado pelo senador José Medeiros (PSD), responsável pela relatoria dessa sugestão popular. Pastor e cantor da banda gospel Tempero do Mundo, Malta liderou o coro contra a proposta, mas passou maior parte do discurso fazendo críticas ao grupo que ele chamou de “esquerdopatas”.

“Vamos separar igreja da política, dizem eles. Mas então vamos separar dos sindicatos também, oras”, afirmou o senador e pastor Magno Malta. Ele, José Medeiros e o deputado Victório Galli (PSC) foram vaiados e chamados de “golpistas” na chegada ao evento por membros da Central Única dos Sindicatos (CUT), em um ato ali liderado por Robson Ciréia (PT).

Nesse mesmo sentido seguiu o senador José Medeiros, para o qual os políticos e entidades da esquerda política sempre reagem contra a defesa da família. “Sempre tem uma parcela da sociedade, quase sempre esse pessoal do ‘Fora Temer’, que critica quando você sai em defesa da família”, ponderou o político de Mato Grosso.

Todos os presentes que utilizaram da fala criticaram o a sugestão popular, que teve 20 mil apoios pela internet em menos de dois meses e por isso é analisada pelo Senado. O vereador por Cuiabá Misael Galvão (PSB) se mostrou estarrecido com a situação.

“Nunca na minha vida imaginei que passaria por esse momento”, disse Galvão. O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco foi no mesmo sentido. “Já travamos uma batalha quando eles queria colocar gêneros na grade curricular”, relembrou o democrata. “Os Poderes estão decadentes. Se uma instituição pode salvar o país é a igreja e a família”, analisou o deputado estadual Pedro Satélite.

Alguns dos outros presentes, membros de congregações religiosas, sugeriram novas algumas leis para novos benefícios às instituições religiosas, como dispositivos legais ara permitir a doação de terrenos.
 
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