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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Preso em Sorriso

"Embaixador do tráfico" possuía pelo menos cinco fazendas em MT; US$ 4,54 milhões já foram apreendidos

Foto: Divulgação/ PF

Apontado pela Polícia Federal (PF) como “embaixador do tráfico”, o traficante Luiz Carlos da Rocha, possuía pelo menos cinco fazendas em Mato Grosso, além de casas e apartamentos. Preso no sábado (1), o criminoso, conhecido como “Cabeça Branca” foi encontrado Sorriso (420 km de Cuiabá) na Operação Spectrum. De acordo com balanço divulgado na segunda-feira (3), já foram apreendidos US$ 4,54 milhões, aproximadamente 1,5 tonelada de cocaína, jóias, carros, relógios, documentos e computadores.


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Em coletiva de imprensa, o delegado Elvis Secco, do Paraná, os terrenos eram usados para receber aviões que traziam drogas da Bolívia, Peru e Colômbia. Dali a droga era colocada em caminhões e transportadas para São Paulo. Parte ficava para facções na capital paulista e Rio de Janeiro, e outra era exportada para a Europa e Estados Unidos, pelo Porto de Santos.

“São propriedades muito grandes então fica fácil você lançar uma quantidade de cocaína e mesmo assim manter uma fachada e manter uma fachada com produtividade de soja ou pecuária”, disse o delegado  ao Jornal Nacional. 

 "Cabeça Branca" já foi condenado pela Justiça Federal por penas que somam mais de 50 anos de prisão. De acordo com informações da Polícia Federal do Paraná, Luiz Carlos da Rocha, chefe a organização criminosa, foi recentemente localizado pela área de combate ao tráfico de drogas da instituição, mesmo tendo realizado cirurgias plásticas para modificar suas feições, a exemplo de outro mega traficante internacional preso pela Polícia Federal em 2007, o colombiano Juan Carlos Ramírez-Abadía, vulgo Chupeta.

Para se esconder das autoridades, Luiz Carlos da Rocha, além das cirurgias plásticas, utilizava a identidade de Vitor Luiz de Moraes. Com base em dados fotográficos a investigação concluiu que Luiz Carlos da Rocha e Vitor Luiz de Moraes eram a mesma pessoa.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso capitaneado por ele operava como uma estrutura empresarial, controlando e agindo desde a área de produção em regiões inóspitas e de selva em países como a Bolívia, Peru e Colômbia, até a logística de transporte, distribuição e manutenção de entrepostos no Paraguai e no Brasil, fixando-se também em áreas estratégicas próximas aos principais portos brasileiros e grandes centros de consumo, dedicando-se à exportação de cocaína para Europa e Estados Unidos.

Cerca de US$ 10 milhões em patrimônios foram sequestrados pela Polícia Federal nesta primeira fase da Operação Spectrum, concentrados em fazendas, casas, aeronaves, diversos imóveis e veículos de luxo importados. A estimativa das investigações é de que o patrimônio adquirido por "Cabeça Branca" com o tráfico internacional de drogas chegue a US$ 100 milhões, consubstanciado em veículos e imóveis no Brasil e em outros países (registrados em nome de “laranjas”), bem como em contas bancárias em paraísos fiscais, elementos que serão objeto da segunda fase da Operação Spectrum.
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