A realização de concursos públicos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deve ser uma prática anual ou talvez bienal para reduzir a discrepância atual entre professores concursados e contratados. A explicação é do secretário Marco Aurélio Marrafon, titular da Seduc, sobre as providências determinadas pelo governador José Pedro Taques (PSDB) para que, nos próximos anos, seja reduzido em 50% o volume de contratos temporários.
Atualmente são quase 40 mil servidores da Seduc, sendo 22 mil professores, dos quais 16 são contratados – os compromissos são renovados anualmente. Todos os anos, mais de 800 professores se aposentam por tempo de contribuição e por idade, entre outros motivos.
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“Quanto maior qualidade, mais formação plena e humanística nós teremos; maior reconhecimento social à importância da educação. E isso vai fazer com que cheguemos, no futuro, com concursos anuais, de alto nível, repondo as vagas preenchidas por contratados temporários e repondo as [vagas] de aposentados”, afirmou Marrafon, após participar de evento com Pedro Taques, no auditório da Seduc.
A discrepância entre concursados e contratados, segundo o secretário de Educação, deve-se à falta de planejamento de governos passados, que não realizaram concursos. “Por enquanto, vamos continuar fazendo contagem de pontos anual. Os contratados não recebem o salario de janeiro [porque só começam a trabalhar em fevereiro]. Mas, sim, vamos continuar selecionando os melhores”, enfatizou Marrafon.
O secretário de Educação disse que a qualidade de ensino com reconhecimento e valorização do profissional da educação é meta constante da equipe de Taques. “Eu tenho conversado com a rede e todos estão muito conscientes. Quando vou ao interior, vejo de perto o papel do professor, da merendeira. Quanto mais a gente conhece, mais a gente se apaixonada”, esclareceu ele, que é professor universário, na Universidade de São Paulo (USP).
Marco Aurélio Marrafon revelou que deseja marcar sua passagem pela Seduc pelo reconhecimetno da qualidade de ensino, como fiador da valorização aos profissionais. “Quanto mais tivermos qualidade de ensino, mais a sociedade reconhece. E o nosso grande diferencial é a busca incessante por qualidade de ensino, busca de aperfeiçoamento de processos. Estamos colocando em prática inovações que vão conciliar cada vez mais qualidade de ensino, com valorização e reconhecimento da categoria”, complementou Marrafon.
