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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Júlio Campos avalia que Taques pode recuperar competitividade com força da “Máquina do Governo”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Júlio Campos avalia que Taques pode recuperar competitividade com força da “Máquina do Governo”
Ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal e ex-prefeito, muitas eleições vencidas e algumas derrotas também. É com base nesse currículo nas costas que Júlio José de Campos (DEM), um dos mais experientes e bem sucedidos políticos de Mato Grosso, se sente a vontade para analisar a situação eleitoral de Pedro Taques (PSDB): Há tempo de se recuperar dos desgastes, principalmente devido a força de ter a máquina pública nas mãos.


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“No momento, o governador Pedro Taques sofre algumas dificuldades. (...) Mas acredito que ainda há prazo para recuperar e voltar a ter competitividade bem forte o ano que vem”, analisou Júlio. “A máquina do Governo influi muito. Tem as obras que o governador pode realizar e pode prometer realizar no segundo mandato. É muito mais fácil acreditar em quem está no Governo do que quem está fora. Então o governador Pedro Taques ainda tem toda a possibilidade de ser fortíssimo candidato. Todo governador, por mais desgastado que esteja, começa com um terço dos votos, 33%. Para ele chegar de 33% a 51% é muito mais fácil do para quem começa com 10%, 15%”, completou.

Júlio Campos relembrou a disputa de Dilmar Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB) pela Presidência da República, na qual ele colocou a petista como uma candidata difícil de ser trabalhada, enquanto Aécio – a quem ele fez ressalvas sobre sua situação atual, de envolvimento em escândalos de corrupção – um candidato mais “fácil” de ser trabalhado. Para o decano democrata, Dilma venceu pela força da máquina pública que possuía nas mãos.

Ele ainda chegou a lembrar um caso pessoal, as eleições de 1998, em que ele foi derrotado por Dante de Oliveira. Júlio Campos afirma ter percebido a derrota iminente 60 dias antes da eleição, devido aos modos poucos ortodoxos de uso do Governo do Estado pelo já falecido Dante de Oliveira.

“É dinheiro, é o Padic, o Secomgate, é muita coisa, a privatização da Cemat de onde saiu muito dinheiro. Por ocasião, o procurador eleitoral Moacir de Souza entrou com uma ação para anular a eleição, mas o escritório Jubim, lá em Brasília, foi contratado e esse processo foi julgado só depois do fim o mandato do Dante. Aí anularam as eleições, mas aí não adiantava mais nada. O Governador não era mais Dante, era Blairo Maggi”, relembrou Júlio.

Problema equacionado

Além da força da máquina pública estadual, Júlio Campos avalia que Pedro Taques já equacionou o principal problema surgido durante a gestão, o relacionamento com os servidores públicos. Conforme análise do democrata, a dificuldade de diálogo com os funcionários públicos estaduais causou a perda da disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 20016, mas já foi superada.

“Tinha um seguimento muito forte que era contrário, o segmento do servidor público. Com essa nova composição, com a participação da equipe econômica e a viabilização do pagamento da RGA, acredito que esse desgaste, o maior desgaste e que teve como consequência a nossa derrota em Cuiabá, em 2016, fruto desse mau relacionamento que o Governo tinha com o servidor público, isso parece estar sendo superado”, concluiu.
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