O governador José Pedro Taques (PSDB) aguarda estudo das Secretarias de Estado de Gestão (Seges), de Planejamento (Seplan), e de Segurança Pública (SESP) para decidir se lança ou não, neste ano, novo concurso público. “Eu fui criticado por convocar concursados, inclusive em relatório do Tribunal de Contas. Eu aceito essas críticas. Imaginem, senhores, as forças de segurança com menos 3.600 homens, hoje em dia, com o desemprego batendo recordes”, argumentou ele.
Depois de lançar concurso com 5,75 mil vagas para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), desta vez, a projeção aponta 2,52 mil vagas destinadas às foras da segurança de Mato Grosso, o que depende, entre outros pontos, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). As provas do concurso da Seduc devem acontecer em setembro – a primeira fase. Ele citou estar cumprindo, com os concursos públicos, promessas da vitoriosa campanha eleitoral de 2014.
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“Estamos aguardando o resultado do que se discute com SESP, Seplan e Seges para definir o concurso da segurança. É Essencial avaliar datas, impacto financeiro e orçamentário. Isso não se fazia em governos passados. Nós estamos fazendo! E os concursos do passado eram lançados sem uma análise criteriosa do impacto na folha de pagamento e respeito à LRF”, observou o governador.
Pedro Taques lembrou que o concurso para delegados da Polícia Judiciária Civil (PJC) foi lançado, com 100 vagas, para ser realizado ainda neste ano. O estudo de Seges e SESP prevê concurso com 1,22 mil vagas na Polícia Militar de Mato Grosso, 100 com Corpo de Bombeiros Militar, 900 para investigadores da Polícia Civil e 300 para escrivães.
“O ideal seria que nós tivéssemos mais um concurso para as forças da Secretaria de Segurança Pública. Em verdade, Mato Grosso precisa deste concurso, mas neste, momento estamos analisando o impacto financeiro e orçamentário”, enfatizou Pedro Taques. Ele lembrou que dos 15 mil profissionais da SESP, cerca de 3,66 mil foram convocados em seu governo.
O chefe do Poder Executivo entende que a vontade política deve ter amparo na avaliação técnica. “Se não der agora, será depois, porque tudo tem o seu tempo”, complementou Pedro Taques.
