Foto: Lázaro Thor Borges/Olhar Direto
Lixo acumulado na Rua das Hortências, no bairro Jardim Cuiabá
O acúmulo de lixo nas ruas de Cuiabá já não é mais exclusividades dos bairros mais pobres e afastados do centro, onde os caminhões quase sempre tardavam a chegar. Com o fim do contrato entre a empresa responsável pelo serviço e a Prefeitura de Cuiabá os sacos de lixo espalhados nas calçadas aumentam a cada dia nas ruas de Cuiabá.
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O diretor de Resíduos Sólidos da Prefeiatura de Cuiabá, Anderson Matos, informou que a partir deste domingo (9) a nova empresa já começará a operar disponibilizando 20 caminhões para regularizar o serviço. Matos também explicou que os técnicos da prefeitura realizam um mapeamento para verificar quais bairros estão com mais problemas.
“A nova empresa já começa a operar amanhã (domingo) Coleta atrasa e toneladas de lixo acumulam; Prefeitura promete ação emergencial domingoe vai disponibilizar 20 caminhões. A gente acredita que a partir desta semana o serviço já voltará ao normal”, explicou ele. A Ecopava, empresa responsável pela coleta, deu aviso prévio a todos os funcionários, que estão trabalhando por um período de tempo menor. Fato que prejudicou a coleta.
Neste sábado (08), a reportagem do
Olhar Direto registrou imagens de lixo acumulado nas ruas do Jardim Cuiabá, bairro de classe média da Capital. Um dia sem coleta pode ser autamente preduicial aos moradores da Capital, uma vez que a cidade produz 570 toneladas de resíduos sólidos por dia. O lixo sem destinação é o resultado de um imbróglio contratual entre a Ecopav e a prefeitura do município. A prefeitura rescindiu contrato e informou que a empresa já não possuía capacidade para realizar o serviço. Por contrato a Ecopav trabalharia até o mês de outubro deste ano.
Com a decisão, a empresa que ficou em segundo lugar na licitação realizada em 2012, a Locar Gestão de Resíduos, herdou o contrato com a gestão municipal. A prefeitura prevê que a empresa também recontrate os funcionários da Ecopav. Os trabalhadores anunciaram greve no dia 27 do mês passado. Os trabalhadores alegaram descumprimento de obrigações trabalhistas nos meses anteriores à rescisão contratual com o Município.
