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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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DHPP detalha como provou participação de envolvidos na ‘Mercenários’; família de traficante morto tinha ‘Exército’

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

DHPP detalha como provou participação de envolvidos na ‘Mercenários’; família de traficante morto tinha ‘Exército’
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) detalhou como conseguiu provar a participação dos envolvidos na ‘Operação Mercenários’, que já teve duas fases deflagradas. A unidade explicou que não foram necessárias nem interceptações telefônicas para elucidar os casos. Além disto, as investigações também mostraram que a família do traficante Edézio Pedro Nascimento Fonseca, de 50 anos, morto pelos membros da quadrilha, mantinha um ‘Exército’ para a proteção dele.


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Conforme a DHPP, as provas écnicas são baseadas na análise do posicionamento de estação de rádio base dos executores, em imagens de câmeras de segurança, provas testemunhais e análises de extratos da comunicação telefônica dos suspeitos nos momentos antes do crime, sem que tenha sido necessário a realização de interceptações telefônicas. Com isto, foi possível cravar que eles estavam no local e hora dos crimes.
 
Entre os casos solucionados, está o duplo homicídio da morte do traficante Edézio Pedro Nascimento Fonseca, de 50 anos, e do mecânico, Jhonne Muller Paranhos de Almeida, de 27 anos, ocorrido na manhã do dia 11 de fevereiro de 2016, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), nas proximidades do Pantanal Shopping.
 
As duas vítimas foram encontradas caídas ao chão com os capacetes ainda nas cabeças, e próximo estava uma motocicleta Honda CG, Titan 125, vermelha. As vítimas transitavam na motocicleta pela avenida, quando foram interceptadas por dois homens também em uma moto, de cor preta.
 
As investigações confirmaram, por meio de provas técnicas, que os autores são os mesmos líderes da organização criminosa que resultou na operação “Mercenários”, ocorrida no dia 26 de maio de 2016. Os criminosos também foram apontados como autores da morte de Alzira do Nascimento Fonseca, 71, mãe do traficante Edézio Pedro Nascimento Fonseca.
 
No dia 29 de fevereiro, a idosa foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, na porta de sua casa, no bairro Da Manga, em Várzea Grande.  Ela foi socorrida e teve o corpo liberado pela equipe da DHPP, no Pronto Socorro de Várzea Grande. Assim como o filho, a mulher  também traficava em Várzea Grande.
 
Segundo a assessoria de imprensa da PJC, a autoria das mortes de mãe e filho foi esclarecida depois que os policiais solucionaram o homicídio de Rodrigo Fernando de Arruda, 34 anos, que foi assassinado no dia 13 de março de 2016, no bairro da Manga. Na ocasião de sua morte, a operação Mercenários estava em andamento e este foi o primeiro caso da investigação esclarecido.
 
A vítima era traficante e trabalhava para Edézio Pedro Nascimento Fonseca e também para sua mãe Elzira, no bairro da Manga, região onde a família Fonseca comandava o tráfico de drogas e mantinha uma espécie de “exército” de bandidos dando proteção ao traficante Edézio.
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