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Sábado, 20 de abril de 2024

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Leu todos os documentos

Taques diz que não é “burro” e que ainda há “coisas a serem desvendadas” no esquema de grampos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Taques diz que não é “burro” e que ainda há “coisas a serem desvendadas” no esquema de grampos
O governador Pedro Taques (PSDB) declarou que leu todos os documentos publicados na imprensa sobre o suposto esquema de grampos em Mato Grosso com “cabeça de professor penal” e identificou que algumas coisas do caso precisam ser desvendadas, já que há, segundo ele, condenação antes do julgamento por parte da opinião pública. “Não é porque passei a ser governador que passei a ser burro ou que esqueci o que aprendi na faculdade e em toda minha vida”. A afirmativa foi realizada em entrevista na manhã de hoje, 18, à Rádio Capital.


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“Me causa espécie e estranheza é que parece que tudo que falamos não é verdade e o que os outros falam é verdade. O caso tem que ser analisado com imparcialidade. Eu li os documentos todos que foram publicados na imprensa. Não com cabeça de governador, mas de professor de processo penal. Não é porque passei a ser governador que passei a ser burro ou que esqueci o que aprendi na faculdade e em toda minha vida. Li e tem algumas coisas que precisam ser desvendadas”, disparou o chefe do Executivo.
 
Taques ainda acrescentou que está acontecendo uma condenação antes mesmo do julgamento e não acha que deveria afastar os coronéis. “Estamos vivendo um momento em que o cidadão é investigado e ele já é culpado. Um cidadão é processado, ele já é condenado. Nós precisamos respeitar o contraditório, a ampla defesa, precisamos dar ao cidadão esse direito constitucional. Eu tenho um decreto que diz que ficha suja não pode ser secretário, não diz investigado dependendo do caso”.
 
Sobre a prisão do ex-secretário da Casa Militar, Evandro Lesco, o governador comentou que espera que ele saia logo, mas só depois irá decidir se ele reassumirá a pasta. “Não vamos jantar antes de almoçar”. Lesco foi preso pelo suposto envolvimento no esquema de grampos clandestinos montado no Núcleo de Inteligência da Polícia Militar, denunciado em maio deste ano.
 
O governador ainda comentou sobre o dia em que recebeu os documentos entregues pelo promotor Mauro Zaque. “Ele protocolou com meu chefe de gabinete, José Arlindo, no dia oito de outubro. Em mãos, remeti ao Ministério Público. Remeti pelo Correio, pelo Whatsapp? Não, em mãos, no dia 14 de outubro. Eu lembro porque é aniversário da minha filha. Eu não mandei a Corregedoria da Polícia, mandei ao Gaeco. O que o Gaeco fez e por que fez eu não sei, cabe ao Ministério Público responder. Eu cumpri meu dever constitucional”.
 
“No mesmo dia 8 ele protocolou outro documento lá na porta. Porque não entregou em mãos? Eu não sei o que ele protocolou. Eu determinei uma auditoria que verificou que houve fraude, mas não sei o que foi protocolado por ele. Eu quero saber quem fez isso”, finalizou o governador.
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