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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Condenado a 14 anos, traficante mato-grossense está entre os seis mais procurados do Brasil

Foto: Divulgação

Condenado a 14 anos, traficante mato-grossense está entre os seis mais procurados do Brasil
Além do megatraficantes Luiz Carlos da Rocha, conhecido "Cabeça Branca", preso recentemente em Sorriso (420 km de Cuiabá), outros seis nomes quase tão influentes quanto ele aparecem na lista de criminosos mais procurados pela Polícia Federal (PF). O estilo de vida dissimulado mantido por ele, que conseguiu escapar dos investigadores por 30 anos, pode estar servindo de modelo para que outros criminosos também se mantenham livres até hoje. Entre os principais nomes figura o do mato-grossense Adalberto Pagliuca Filho, condenado a 14 anos de prisão por tráfico internacional de drogas.


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Estes, segundo publicação do Globo, se encontram um degrau abaixo de Cabeça Branca, o mas importante na hierarquia do crime brasileiro, mas continuam em atividade. De acordo com a Coordenação-Geral de Prevenção a Entorpecentes (CGPRE), a unidade central de combate às drogas da PF no país, na lista atual de procurados, aparecem ainda em destaque os nomes do libanês Joseph Nouheddine Nasrallah e os brasileiros Jorge Luís da Silva, Álvaro Daniel Roberto, João Aparecido Ferraz Neto e Marcelo Fernando Pinheiro Veiga.

Adalberto foi preso na Operação Mahyah, deflagrada no dia 25 de novembro de 2011 contra o tráfico internacional de entorpecentes em Mato Grosso e em outros dez estados. As investigações começaram em janeiro daquele ano e foi descoberto um esquema de narcotráfico centrado em Porto Esperidião, apontado como a residência do chefe da quadrilha.

Os mandados de prisão foram cumpridos em Mato Grosso e nas nas cidades mineiras de Ipatinga, Tarumirim e Belo Horizonte; nas goianas Luziânia e Caldas Novas; Paraíso-TO, Marabá-PA, Maceió-AL, São Luiz-MA, Teresina-PI, Luiz Eduardo Magalhães-BA, Natal-RN e Jales-SP.

Um negócio de família 

O principal preso na operação foi o produtor rural Adalberto Pagliuca Filho. A família Pagliuca é tradicional na região de Cáceres e possui várias propriedades rurais, como a fazenda Santa Maria. Numa ocasião curiosa, inclusive, Adalberto teria sido entrevistado pelo programa televisivo Globo Rural como produtor agropecuário na Bolívia, onde também teria fazendas.

Mais de R$ 15 mil em espécie também apreendidos na ocasião, ao lado de dez carros (incluindo um Ford Fusion, um Fiat Strada, um Hyundai Sonata e um Volkswagen Amarok), cerca de oito quilos de pasta-base de cocaína e pelo menos quatro armas de fogo.

Os crimes atribuídos aos indiciados são de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos. 33, 35 e 40, V, todos da Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas).

A PF explica que o nome da operação provém de um dialeto siciliano, o qual significa “máfia”, e também existe no árabe, que quer dizer “audacioso”.
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