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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Fim dos ‘caldos’ eternos

Está mais do que na hora de Mato Grosso buscar mecanismos menos 'homo sapiens' nos treinamentos militares

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Seja no Corpo de Bombeiros ou outras instituições militares, os

Seja no Corpo de Bombeiros ou outras instituições militares, os

É impressionante o formato teatral reinante, seja na tramitação do caso no Poder Judiciário ou no seio da sociedade mato-grossense, no episódio que levou à morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, do curso de soldado do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, em insistir fazer de conta que inexiste os ‘ralos’ e ‘caldos’. O verbo ralar, na literatura militar, é próximo do que se aplica à vida operária, no cotidiano, com serviços forçados – no caso militar, fortes exercícios. Todavia, os ‘caldos’ vão desde pagamento em exercícios físicos até sessões de afogamento. Talvez a tenente Izadora Ledur, do Corpo de Bombeiros Militar, como diz o Ministério Público Estadual (MPE), tenha abusado e se utilizado de métodos totalmente “reprováveis” para castigar Rodrigo Claro e outros alunos. No entanto, fazer de conta que ninguém sabe da existência das sessões de tortura e afogamento, nos cursos militares, soa no mínimo como hipocrisia coletiva. Se houve crime, sim, deve haver a punição determinada em lei. Mas está mais do que na hora de se buscar mecanismos mais humanos nos treinamentos militares de Mato Grosso, para que, no futuro, não hajam outros Rodrigos Claros vitimados pelos métodos reprováveis. Ninguém necessita suportar tortura, para provar que é homem de verdade ou capaz de ser bombeiro. Ainda há tempo...
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