O governador Pedro Taques (PSDB) minimizou os trechos da confissão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) que denunciam um suposto acordo entre a atual gestão estadual e o empresário Willians Paulo Mischur para manutenção do esquema de propinas iniciado anteriormente. Ele ainda fez questão de lembrar ter sido responsável pelo rompimento do contrato com a empresa Consignum, de Mischur.

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“Nós que rompemos o contrato e, aliás, esse empresário aí já depôs e falou que nada havia sobre isso. Nós é que rompemos o contrato. No mês de julho de 2015 recebemos uma recomendação do TSE e iniciamos as tratativas para romper”, disse o governador Pedro Taques, na manhã desta sexta-feira (21). “Nada mais me surpreende. De pedrada de loco e coice de mula ninguém está livre”, completou.

As declarações foram dadas dois dias depois Silval, durante confissão perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, falar do suposto acordo do Governo com Mischur. Na mesma ocasião, o ex-governador confessou ter recebido R$ 7,2 milhões em 30 meses durante esquema liderado por ele mesmo de propinas.

De acordo com a confissão, Silval possuía muitas dividas de campanha. Sendo assim, chamou César Zilio para resolvê-las, por meio de caixa 2. Foi depois desta reunião que chegou-se a decisão de fazer um contrato com a empresa Consignum. O ex-governador também citou irregularidades em um contrato com a Web Tech e que seu filho, Rodrigo Barbosa, teria recebido vantagens desta empresa.