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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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após 15 anos

"Não devem ficar mais nenhuma noite na casa", diz irmão de advogada mantida refém por quase dez horas

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após sofrer uma tentativa de roubo e ser mantido refém por quase dez horas na mesma semana, o casal de advogados Elvira de Oliveira, de 54 anos e Mário Ribeiro de Sá, de 72, não deve passar mais nenhuma noite na casa onde viveram por mais de 15 anos, no bairro Jardim Tropical, em Cuiabá. O cárcere começou por volta das 4h da manhã e só terminou por volta das 13h30 desta sexta-feira, 21 de julho.


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"São pessoas que conseguiram vencer na vida por trabalho, que não acumulam riqueza nenhuma e estão muito felizes por ter escapado. Sabemos que esse não será o primeiro episódio e nem  o último", desabafou Leandro Pinto de Oliveira, irmão de Elvira.

Para a imprensa, após checar estado de saúde de seus familiares, ele lamentou a ausência de segurança pública. "Felizmente, está tudo bem. Estão tranquilos. Só lamentamos que não temos segurança.  Se ela [Elvira] não tivesse visto os criminosos,  talvez não estivesse mais aqui", completou.  

A advogada flagrou o momento em que a dupla invadiu a casa  e acionou a Polícia Militar, que cercou a casa dando início a intensa negociação.

Apesar do drama e dos momentos de pânico, já que Elvira chegou a ser carregada no colo e usada como escudo humano, ele disse que ela passa bem. "Acho que a gente só tem a agradecer e cobrar das autoridades mais saúde, mais segurança".

Apontando para a casa da família, que possui um muro alto, cerca elétrica e grades, ele reafirma que os cuidados com a segurança sempre foram de extrema preocupação de Mário e da esposa. "Essa casa, aparentemente,  é uma fortaleza. Infelizmente, só temos a lamentar".  

Necessidade

Presos, Renato de Miranda, de 31 anos, e Odair de Castro, de 27 anos, afirmaram aos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que decidiram roubar pois estavam "passando necessidade". A dupla vai responder por crimes de cárcere privado, roubo,  além de danos ao patrimônio público já que durante o transporte para à delegacia danificaram a viatura da Polícia Militar. Ambos já possuem extensa ficha com histórico de crimes contra o patrimônio. 
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