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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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INSUMOS HOSPITALARES

Deputado propõe que pacientes paguem por material utilizado em procedimentos realizados pelo SUS

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Deputado propõe que pacientes paguem por material utilizado em procedimentos realizados pelo SUS
O deputado federal Victório Galli (PSC) encaminhou ao Ministério da Saúde uma proposta para que os pacientes que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tenham o direito de comprar por conta própria os insumos utilizados nos procedimentos, quando estes estiverem em falta nas unidades hospitalares. O projeto está em tramitação há dois meses e, segundo o parlamentar, deve ser discutida logo após o recesso.


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“Foi uma indicação que eu fiz ao Ministério da Saúde, para que eles abram espaço, porque no momento hoje é proibido o SUS fazer isso. Caso aconteça um procedimento e no momento o hospital não tenha, que autorize a família a adquirir esses insumos para o procedimento, para liberar logo o paciente. Isso evita o sofrimento da família e também liberar os leitos, para que outros pacientes possam ser atendidos”, defendeu o deputado.

Atualmente, o SUS é obrigado a fornecer estes materiais e a prática da compra de insumos básicos, como seringas, gases, luvas e esparadrapos, por parte dos pacientes e/ou seus familiares é proibida.

Todavia, embora haja a obrigatoriedade de que o Estado forneça estes insumos, são frequentes os casos de denúncia em que os procedimentos clínicos e cirúrgicos acabam sendo suspensos pela falta de material.

“Eu fiz isso atendendo ao pedido das pessoas que querem que seja assim. Inclusive, é uma forma do paciente ajudar o SUS a resolver um problema que está impedindo o hospital”, afirmou Victório Galli.

Questionado se a medida não pode abrir uma chancela para que o Governo não cumpra com suas obrigações, o deputado afirmou que o único objetivo da proposta é “amenizar” o sofrimento das pessoas que dependem do SUS.

“É simplesmente para tentar solucionar uma situação em que o paciente está sofrendo. Se a família tem condições fazer isso, por que proibi-los de fazer?”, indagou.  
 
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