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No mesmo barco

Taques rebate críticas de Botelho a sua gestão: 'se a incompetência existe, ela pode ser dele'

05 Ago 2017 - 16:30

De Barra do Garças - Jardel P. Arruda / Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Taques e Botelho

Taques e Botelho

O governador do Estado Pedro Taques (PSDB) evitou o embate ao comentar a polêmica declaração do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), mas negou que sua equipe seja “incompetente” e “inerte” para enviar projetos de relevo para Casa de Leis. Para Taques, se há incompetência na gerência de assuntos como o Teto de Gastos, Reforma Tributária e Reforma Administrativa, Botelho também deveria “vestir a carapuça”, já que compõe o governo, e citou a Lei Complementar 156.


A declaração foi feita na manhã deste sábado (05) em Barra do Garças (a 520 km de Cuiabá), que hoje recebe a “Caravana da Transformação”.

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“O deputado Botelho é nosso companheiro e amigo, se a incompetência existe, ela pode ser dele, pois ele faz parte do governo, não? E mais um detalhe: o Governo do Estado quando encaminha projetos sem discutir, é tido como autoritário, nós estamos discutindo com todos os poderes”, afirmou Pedro Taques.

Adiante, rebateu a tese de “inércia” do Executivo quanto à pauta da PEC do Teto de Gastos, ressaltando que respeitará os requisitos da Lei Complementar 156. “O deputado Botelho bem sabe que com a Lei Complementar 156, que foi regulamentada há 35 dias, eu só posso apresentar o projeto da PEC do Teto com os requisitos da Lei Complementar, o deputado Botelho sabe disso, nós vamos conversar com ele, mas é a opinião dele, nós vamos respeitar, mas eu não concordo com ela”.  

Ainda pressionado pelos jornalistas presentes na Caravana, o governador tornou a tocar no assunto. “Se eu converso muito [com os Poderes], ‘está demorando’, se eu não converso, ‘não está conversando’. Nós temos que conversar e faremos isso. Quem tem a legitimidade para apresentar a PEC do Teto sou eu, legitimamente, e vou apresentar no momento que eu entender oportuno e conveniente”.

Sobre a crítica de que estaria se fazendo de "surdo e mudo", Taques adotou tom politicamente correto e relembrou de proposta feita e rejeitada pela AL, anteriormente. “Nós temos que respeitar aqueles que são surdos e mudos, eu não vou dar exemplos de pessoas com deficiência, temos que respeitar estas pessoas, este é o primeiro ponto. Segundoo: eu apresentei um projeto na AL para reduzir o duodécimo dos poderes em 15%, eles não aceitaram, a sociedade precisa saber disso. A sociedade precisa saber que o Poder Executivo arrecada e repassa o duodécimo, que é constitucional, mas eu não vou deixar de resolver a saúde para passar duodécimo”. 

Reunião com Governadores: 

Na ocasião, Taques foi questionado sobre resultados da reunião que teve esta semana com Governadores vizinhos. “Na reunião dos governadores em Campo Grande, nós definimos a compra de medicamentos em conjunto com todos os governadores. Nós compraremos remédios de todos os Estados em conjunto. Como será feita essa compra? O Estado de Goiás está comprando mais rápido o remédio. Compraremos pelo Estado de Goiás e isto será distribuído nos Estados. Qual a vantagem disso? São duas. Primeiro: vamos reduzir o preço dos remédios, pois vamos ganhar em escala. Dois, vamos comprar remédios mais rápido, pois todos os Estados estão com problema nas farmácias de alto custo. Esse é o primeiro ponto, segundo: a unificação das alíquotas de ICMS, isto mostra que os Estados do Brasil central estão firmes no sentido de que, se o Brasil, a União, não nos ajuda, vamos resolver nossos problemas aqui mesmo”. 
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