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EFEITO DELAÇÃO

Wellington Fagundes diz considerar Silval “pessoa de bem” e reafirma que reportagem se baseia em suposições

07 Ago 2017 - 17:38

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco/ Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Wellington Fagundes diz considerar Silval “pessoa de bem” e reafirma que reportagem se baseia em suposições
Citado pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo como um dos alvos da delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o senador Wellington Fagundes voltou a dizer que a menção a seu nome foi feita com base em suposições. Fagundes, que fez visitas a Silval quando o ex-governador ainda estava preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), disse que o considera uma “pessoa de bem” e que vai aguardar ter acesso aos autos da delação para tecer novos comentários sobre o assunto.


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“Eu tenho que ter conhecimento, como eu vou comentar aquilo que é uma suposição? Na verdade, o jornal não teve acesso, disse que teriam especulações. Então, vamos aguardar. Eu tenho o governador Silval como uma pessoa de bem, eu o visitei, e não vou deixar de buscar a verdade acima de tudo e, acredito que quem age com a verdade, tem facilidade de se explicar”, afirmou nesta segunda-feira (07).

O acordo de colaboração de Silval foi assinado há cerca de dois meses com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e aguarda homologação do ministro Luiz Fux, do STF. Nele, o ex-governador relatou, segundo a Folha de S. Paulo, a existência de um esquema para liberar dinheiro de precatórios (dívidas decorrentes de sentenças judiciais) em troca do apoio de parlamentares de Mato Grosso. O fato, de acordo com o delator, teria acontecido ao fim da gestão de Blairo Maggi (PP) como governador do Estado (2003-2010).

Além de Fagundes e Maggi, o senador Cidinho Santos (PR) também é citado pela reportagem, assim como três deputados federais com mandatos em curso, cujos nomes não foram identificados. 

Silval governou Mato Grosso de 2010 a 2014. Ele foi preso em 2015 na operação Sodoma, que investiga crimes de fraudes na concessão de incentivos fiscais do Estado. Desde junho, porém, está em prisão domiciliar. No acordo assinado com a PGR, o ex-governador recebeu multa de R$ 80 milhões. Inicialmente os investigadores solicitaram o valor de R$ 150 milhões.

Silval Barbosa foi o primeiro ex-governador do país a se tornar delator. O advogado que negociou seu acordo – que ainda aguarda a homologação do Supremo Tribunal Federal (STF) -, Délio Lins e Silva, é o mesmo que conduz a negociação da delação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso no Paraná.
 
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