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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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NAS BARRAS DA JUSTIÇA

Wellington Fagundes diz que não vai tripudiar no caso dos grampos, mas cobra investigação e punição

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Wellington Fagundes diz que não vai tripudiar no caso dos grampos, mas cobra investigação e punição
Quase sempre moderado e invariavelmente em fuga de embabtes frontais, o senador Wellington Fagundes, presidente regional do PR, fugiu um pouco ao seu estilo e defendeu que a denúncia de escutas supostamente clandestinas, realizadas pela Polícia Militar de Mato Grosso, sejam investigadas até a elucidação dos fatos, com os culpados identificados e, inclusive, “julgados na forma da lei”.


Ele lembrou que jamais se utilizou do episódio politicamente para "zombaria" ou para tripudiar sobre o governador José Pedro Taques (PSDB), mesmo diante das reportagens em nível nacional.
 
“Não vou fazer políticagem em cima disso [denúncia dos grampos]. Não é meu estilo! E poderia perfeitamente até fazê-lo, mas minha cobrança é de que a verdade surja nas investigações e seja revelada à sociedade, com a responsabilização daqueles que violaram o estado democrático de direito”, argumentou o presidente regional do PR, no Edifício Dante de Oliveira, após participar de evento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

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Para ilustrar a situação, num comparativo com o atual momento de Mato Grosso, Fagundes gosta de citar o caso do então ministro Henrique Hargreaves, chefe da Casa Civil, homem forte do governo Itamar Franco, citado como suspeito à época, na CPI dos Anões do Orçamento, no Congresso Nacional.
 
“E é por isso que tem deve mesmo ter investigação a fundo [no caso das escutas clandestinas]. Ninguém pode se abalar com investigação! Eu sempre citei do caso do [ministro Henrique] Hargreaves. Era ministro da Casa Civil do governo Itamar Franco [1992-94]. Foi feita denúncia. Ele pediu afastamento para que fosse realizada a investigação e pudesse se defender fora do cargo”, lembrou o senador do PR mato-grossense.
 
“Meses depois, ele voltou mais forte do que antes. Investigado, Hargreaves mostrou que era íntegro e honesto”, sintetizou Fagundes, insistindo em comparar o ministro de Itamar Franco com os secretários de Estado, atualmente, que estão sob investigação no caso dos grampos telefônicos.
 
“Se alguém tiver responsabilidade por algum erro, tem que pagar pelo erro. Mas não uso isso politicamente. Nunca fiz um pronunciamento, no Congresso Nacional, justamente para não expor o Estado. Eu não fiz e não vou fazer um proselitismo sobre esse assunto”, complementou Fagundes.
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