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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Neurilan diz que comissão criada por Taques para solucionar problemas na saúde não funciona

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Neurilan diz que comissão criada por Taques para solucionar problemas na  saúde não funciona
O presidente da Associação Mato-grossense de Municípios, Neurilan Fraga (PSD), afirma que a comissão especial para solucionar o caos na saúde, criada pelo governador Pedro Taques (PSDB), nunca teve outra reunião além da primeira. De acordo com ele, fica a sensação de pouca vontade do Governo do Estado em resolver o problema nesse setor


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“Já ouvi um ditado popular que fala assim: Se você não quer resolver a situação, crie uma comissão. Getúlio Vargas dizia isso. O que estou percebendo é que parece estar caminhando para esse rumo. O governador constituiu uma comissão, definiu o número de participantes, seriam seis prefeitos, seis deputados estaduais, a equipe econômica do Governo do Estado e então foi feita só uma reunião logo em seguida e, de lá para cá, não aconteceu mais nenhuma”, resumiu Neurilan Fraga, no lançamento do programa Municípios Sustentáveis, no Palácio Paiaguás.

Ele explicou que desde a primeira reunião, realizada em maio, os prefeitos acompanham de longe uma suposta tentativa do Executivo Estadual em buscar uma solução para o problema de falta de verba para pagar repasses atrasados e realizar novos investimentos na saúde pública. Sem dialogar no municípios, Governo chegou a cogitar uma nova contribuição no diesel, mas voltou atrás após a União tomar medida parecida.

“A gente acompanha pela imprensa as ideias, o que estão pensando, o que estão discutindo. Ah! Já mudou, não é mais isso, não é mais aquilo. Mas, de fato, nada aconteceu. Não tivemos mais reuniões, não sabemos como está esse processo de encontrar dinheiro novo”, lamentou Neurilan.

Distante de um dialogo com o Governo do Estado, o presidente da AMM tem focado na defesa da alteração na Lei Kandir, com a regularização e o aumento dos repasses do Fundo de Apoio a Exportações (FEX). Para ele, essa solução que precisa ser tomada em Brasília é a melhor saída para a falta de recurso no âmbito estadual e municipal em regiões de grande produção agropecuária, caso de Mato Grosso.

“Tenho defendido é que só haverá dinheiro novo nos caixas das prefeituras e do Governo do Estado é com a mudança de Lei Kandir. E até novembro isso tem que acontecer no Congresso Nacional para vigorar a partir de primeiro de janeiro de 2018. Caso contrário, não acredito que o Estado e os municípios terão dinheiro novo que possa resolver os problemas, principalmente os problemas de saúde”, finalizou.
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