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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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CRISE SEM FIM

Irmãos Fraga dizem temer caos ainda maior com paralisação de hospitais filantrópicos e criticam gestão do Estado

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Irmãos Fraga dizem temer caos ainda maior com paralisação de hospitais filantrópicos e criticam gestão do Estado
O deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) e seu irmão, Neurilan Fraga (PSD), presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) manifestaram extrema preocupação pela falta de repasses aos hospitais filantrópicos do Estado, que estão com os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) paralisados desde a última segunda-feira (8). O temor é de que a crise enfrentada pelo setor se agrave ainda mais e que pacientes venham a óbito pela falta de atendimento.


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“Nos hospitais filantrópicos, 78% do atendimento é de população que vem do interior. No Pronto-Socorro de Cuiabá, 40% é do interior. Isso significa que vai explodir, vai criar um caos no Pronto-Socorro de Cuiabá e nos Hospitais que o Estado administra. É uma bomba no colo de todo cidadão mato-grossense. Ele vai chegar e não vai ser atendido. E aí como é? Vai morrer?”, aduziu Neurilan, que ressaltou a dívida em mais de R$ 100 milhões do Estado para com os municípios, relativa a falta de repasses no setor.

De acordo com Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso (FEHOSMT), o Governo do Estado que está devendo R$ 13 milhões para as Unidades de Terapia Intensiva e alguns serviços essenciais como os procedimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas. Os hospitais cobram do governo o imediato pagamento do valor atrasado e a elaboração de um cronograma para não deixar que os repasses voltem a atrasar.

Esta semana, em conversa com jornalistas, o governador Pedro Taques disse que o Executivo não suporta mais os gastos com as entidades filantrópicas. E destacou também que o Estado não tem a obrigação legal realizar tais pagamentos.

Para o deputado Zé Domingos, embora não haja a obrigatoriedade do Estado em realizar estes repasses, é preciso que o governador Pedro Taques (PSDB) tenha sensibilidade em função da importância das atividades que estas unidades hospitalares executam em Mato Grosso. Zé Domingos criticou, ainda, os projetos que vêm sendo elencados como prioridades pelo Executivo.

“Eu sei que o governador não tem obrigação de fazer essas transferências, até porque esse repasse é voluntário. Mas tratam-se de vidas. Estamos passando por dificuldades, mas temos que ver que as obras de logística que nos torna competitivos podem esperar, mas a questão da saúde não”, argumentou.

“Se hoje, os hospitais filantrópicos trabalhando como vem trabalhando, dezenas de pacientes já morrem à mingua, em busca de uma judicialização que não acontece, imaginem com os cinco hospitais que são referência para o Estado parados”, acrescentou.
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