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“Se já chegamos no osso, agora é cortar um pouco do osso”, diz secretário sobre Saúde

14 Ago 2017 - 14:37

Da Redação - Jardel P. Arruda e Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Se já chegamos no osso, agora é cortar um pouco do osso”, diz secretário sobre Saúde
O secretário-chefe da Casa Civil, José Adlpho, afirma que ainda não foram encontradas soluções para conseguir dinheiro novo para saúde pública, após ser descartada a ideia de criar uma nova taxa sobre o combustível em decorrência de o Governo Federal ter aumento o imposto na gasolina. Por enquanto, segundo ele, a solução continuará sendo cortar gastos em outras secretarias e diminuir os custos da própria saúde, como já vem sendo feito.


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“Ainda estamos pensando. Por enquanto a saída é cortar gastos o máximo possível. Sacrificando até outras secretárias, mas também um programa forte de gestão dentro da secretaria para diminuir o custo ao máximo possível”, afirmou José Adolfo. “Diminuir Custeio ao máximo. Cortar contratos. Se já chegamos no osso, agora é cortar um pouco do osso”, completou.

Desde que Luiz Soares foi nomeado secretário de Estado de Saúde, iniciou-se uma repactuação de repasses para diversos municípios e hospitais. Parte da ideia é tentar aperfeiçoar os trabalhos reduzindo repasses, mas evitando atrasos. No entanto, isso causou reclamação por parte de alguns prefeitos.

Fora da Secretaria de Estado de Saúde, tem sido feito um esforço para economizar recursos e garantir a execução de projetos já iniciados. O governador Pedro Taques e sua equipe econômica se reunião individualmente com cada secretário para definir quais são as prioridades, descartar o não iniciado e realocar recursos para Saúde
 
“Manutenção do horário reduzido dos servidores foi uma das medidas de economia. O governador reuniu com todo secretariado, individualmente com todo secretariado justamente por isso. Vamos manter só o prioritário para esse momento. O que era uma expectativa já foi descartado nesse momento”, explicou José Adolpho.

Sem funcionamento

Em entrevista recente ao Olhar Direto, o presidente da Associação Mato-grossense (AMM) de Municípios afirmou que não vê empenho do Governo do Estado em solucionar o problema da saúde em Mato Grosso devido a falta de atividade da comissão especial criada para tratar desse assunto.
 
“Já ouvi um ditado popular que fala assim: Se você não quer resolver a situação, crie uma comissão. Getúlio Vargas dizia isso. O que estou percebendo é que parece estar caminhando para esse rumo. O governador constituiu uma comissão, definiu o número de participantes, seriam seis prefeitos, seis deputados estaduais, a equipe econômica do Governo do Estado e então foi feita só uma reunião logo em seguida e, de lá para cá, não aconteceu mais nenhuma”, resumiu Neurilan Fraga, no lançamento do programa Municípios Sustentáveis, no Palácio Paiaguás.

Segundo ele, o Estado deve aos municípios R$ 40 milhões só em relação aos repasses da atenção básica, ou cerca de R$ 70 milhões se for levada em conta a verba atrasada para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), média e alta complexidade.  A falta de regularidade do pagamento dos repasses da saúde tem prejudicado as prefeituras no planejamento e execução de programas da atenção básica.
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