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Sábado, 20 de abril de 2024

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Ana Cristina segue

Delegado alega “razão de foro íntimo” e abandona investigação sobre grampos ilegais em MT

Foto: Reprodução

Ana Cristina Feldner (dir) segue nas investigações após desistência de Fabiano (esq).

Ana Cristina Feldner (dir) segue nas investigações após desistência de Fabiano (esq).

O delegado Fabiano Pitoscia decidiu abandonar as investigações que apuram o esquema de escutas ilegais operado pela Polícia Militar em Mato Grosso. Ele alegou “razão de foro íntimo” para não continuar a apurar os crimes. Com isto, apenas a delegada Ana Cristina Feldner continua conduzir o inquérito.


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A assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil (PJC) confirmou a informação ao Olhar Direto. Em comunicado ao Diretor Geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli, o delegado alegou apenas “razão de foro íntimo”, mas preferiu não entrar em detalhes. Ainda é aguardada uma posição por parte da instituição para saber se outro delegado será designado para auxiliar Ana Cristina Feldner.
 
Em julho deste ano, o delegado Flavio Stringueta também pediu afastamento das investigações. Porém, no caso dele, o que motivou o abandono foi uma grave e rara doença que o acometeu: “Não estou saindo porque recebi algum tipo de intimidação ou revés nas investigações, mas por falta de condições físicas de atender bem ao que me foi atribuído”, disse.
 
Até o momento, quatro militares: os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior estão presos por envolvimento no esquema que monitorou médicos, empresários, além de políticos.
 
Grampos
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.
 
O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
 
Barriga de aluguel
 
Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.
 
Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.
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