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​conflito de interesses

Presidida por Savi, comissão da AL terá missão de ajudar na costura política do Teto de Gastos

16 Ago 2017 - 07:46

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Presidida por Savi, comissão da AL terá missão de ajudar na costura política do Teto de Gastos
A difícil missão de mediar conflito de interesses e aparar arestas para que a PEC do Teto dos Gastos possa passar pelo Legislativo atendendo a necessidade de austeridade do Executivo e sem prejudicar os Poderes e órgão autônomos será dividida agora com a entre o Paiaguás e a Assembleia Legislativa. Cinco deputados e cinco suplentes formam a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTAP), a ser presidida por Mauro Savi (PSB), que ajudará na costura política para viabilizar a definição sobre o teto de gastos.   


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O deputado Mauro Savi já se reuniu na tarde desta terça-feira (15) com o governador Pedro Taques (PSDB). Em entrevista concedida nos corredores do Palácio Paiaguás, Savi afirmou que não conversas individuais com os representantes dos Poderes e órgãos autônomos não resolvem. “Eu acho que vai ser mais ou menos sentar com os Poderes junto com a comissão. Não adianta um ir lá e achar que é de um jeito, porque tem que sentar com a comissão conjunta. Agora, nem ao céu nem ao inferno. Nós vamos chegar a um meio termo para ajustar todos os Poderes”, avaliou.
 
De acordo com a assessoria da Assembleia Legislativa, a comissão foi instaurada no começo de junho. Além de Mauro Savi, a (CTAP) será composta por Guilherme Maluf (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Dilmar Dal Bosco (PSDB) e pela deputada Janaína Riva (PMDB). Os suplentes são Oscar Bezerra (PSB), Saturnino Masson (PSDB), Pedro Satélite (PSD), Gilmar Fabris (PSD) e Alan Kardec (PT).
 
“Com certeza, agora temos que ser bem claros, os Poderes tem que se ajustar sim, mas o Estado também tem alguma coisa para se ajustar”, avalia Savi. Para o deputado, a dificuldade é negociar a realidade de crise com as expectativas e planos de cada estrutura.
 
“São poderes distintos, harmônicos, mas que têm seu orçamento próprio. Alguns já com cronograma de investimento. Eu acho que o único ai que pode ter a questão bem clara de diminuição hoje é a Assembleia, até porque não repassou e está tocando igual. Agora nós temos que tentar com TJ, com TCE, com os outros entes ai para sentir o que está acontecendo”.
 
“É uma coisa que é preocupante porque você demora pra assumir o poder e você não consegue abranger as comarcas, criação de novas comarcas, o mesmo alguns projetos que você tem em mente e não consegue implantar e as vezes você vai passar depois de muitos anos esperando como desembargador para ser presidente do tribunal sem realizar seu sonho. então isso é preocupante”, completa.
 
“Agora, o momento é ruim. A situação do país, do estado não é muito boa, nem a do próprio governo, que é onde está o dinheiro e nós temos que todo mundo ajudar um pouco. Logicamente que é uma votação complicada, politicamente ruim, mas tem que acontecer”.
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