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PARA NÃO FECHAR

Governo do Estado propõe contratualização de serviços com hospitais filantrópicos

17 Ago 2017 - 18:14

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Governo do Estado propõe contratualização de serviços com hospitais filantrópicos
O governador Pedro Taques (PSDB) e representantes dos hospitais filantrópicos de Mato Grosso vão se reunir na noite desta quinta-feira (17), no Palácio Paiaguás, para discutir soluções para a crise nas unidades, que ameaçam fechar as portas por falta de recursos. Sem a obrigatoriedade de realizar repasses para as instituições, o governador irá propor que sejam firmados contratos dos serviços prestados pelas entidades filantrópicas.


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“Esse valor que eles estão reivindicando, de R$ 2,5 milhões, é inviável para o nosso caixa. A Secretaria de Saúde está criando uma série de programas especiais para zerar algumas filas, principalmente de cirurgias eletivas, nós queremos contratualizar com eles. O secretário Luiz Soares já propôs, inclusive, pagar 3 tabelas SUS”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho.

A Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, o Hospital Santa Helena e o Hospital Geral Universitário, junto com a Santa Casa de Rondonópolis, chegaram a ameaçar parar com todos os tipos de atendimento caso não haja repasse de novos recursos. Os diretores dos hospitais afirmaram que não há mais verba para continuar atendendo.

O presidente do Hospital Santa Helena, Marcelo Sandrin, afirmou que há seis meses não recebem repasses do Estado. Ele disse que por dia, cada um dos hospitais perde pelo menos R$ 20 mil.

Cerca de 3 mil profissionais trabalham nas quatro instituições em Mato Grosso. As unidades contam com 830 leitos, sendo 160 para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Aproximadamente 1.040 atendimentos são realizados diariamente e mensalmente são feitos cerca de 800 partos.

No início da semana, o governador afirmou que não tinha a obrigação legal de realizar os repasses e esbravejou que não aceitaria pressão por parte dos hospitais. Mas, apesar da declaração, Taques se comprometeu a conversar com os representantes das entidades.

Além disso, o governador solicitou que os hospitais abram suas planilhas, para que o Executivo saiba quanto eles estão gastando e como os recursos estão sendo gastos.
“Eu não tenho os números, mas falam tanto da nossa gestão, eles precisam ter gestão também, tem que ir atrás de outras receitas. O Estado não pode bancar essa conta permanentemente”, avaliou José Adolpho. 
 
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