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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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R$7,5 mi

Verba para filantrópicos deve sair de hospitais regionais, afirma Luiz Soares

Verba para filantrópicos deve sair de hospitais regionais, afirma Luiz Soares
Os R$ 7,5 milhões do Governo do Estado que serão aportados emergencialmente para evitar o fechamento de cinco hospitais filantrópicos deve sair da verba originalmente destinada a manter os oito hospitais regionais de Mato Grosso. Dessa forma, apesar de evitar o fechamento de 500 leitos, outras unidades terão problemas para funcionar. Essa é a conclusão do secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares.


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“Esses recursos que o governador pactuou com os filantrópicos vão sair, com certeza, também de outros hospitais públicos. E a Secretaria tem a responsabilidade direta, é bom que se frise, por oito hospitais estaduais em Mato Grosso, que também estão com problema de financiamento, com problemas da assistência a saúde com qualidade. Vamos então sempre bater nessa tecla: Vamos ter que tirar de onde não tem para apoiar as filantrópicas”, disse o secretário, na noite de quinta (17), após o Governo anunciar o aporte emergencial.

Na ocasião, representantes do Governo e a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, do Hospital Geral, do Hospital Santa Helena e da Santa Casa de Rondonópolis assinaram um nota pública para reforçar o fato de que já foram repassados R$ 15 milhões de verbas públicas em 2017 a essas cinco entidades e serão repassadas mais R$ 7,5 milhões a título de ajuda. “É importante frisar que o governador Pedro Taques (PSDB) é o único que já repassou dinheiro paras essas entidades dessa forma”, ponderou o secretário.

Crítico da administração dos hospitais filantrópicos, Soares espera que não sejam necessários novos repasses a título de ajuda após esses R$ 7,5 milhões e de o Governo contratualizar com essas entidades a realização de cirurgias gerais, vascular, ortopédica, urológica e ginecológica, para zerar uma fila com cerca de nove mil pessoas, a um preço três tabela suas (três vezes o pago pelo Ministério da Saúde).

“Esse déficit tem que ser muito bem analisado nos próximos dias, nos próximos meses, para estancar essa hemorragia. Déficit uma hora tem que acabar. Déficit você faz controles de custos. Não dá para ficar ad eternun alegando esses déficit”, disse o secretário.
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