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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Como existia um acordo entre Silval e Taques, se no dia seguinte à posse dezenas de auditorias foram deflagradas?

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Quem tem memória, se lembra que, em 2014, Silval Barbosa tinha alto índice de rejeição

Quem tem memória, se lembra que, em 2014, Silval Barbosa tinha alto índice de rejeição

Existem certos fatos no mínimo pouco claros na delação ex-governador Silval Barbosa (PMDB), divulgada pela afiliada regional da Rede Globo. Ele assegura não ter participado da campanha eleitoral do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), em 2014, para honrar suposto compromisso firmado com o então senador Pedro Taques (PSDB), candidato ao governo de Mato Grosso pela coligação Coragem e Atitude para Mudar. É difícil acreditar que Taques, disparado nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado, tivesse medo de Barbosa "influenciar" a eleição em favor de Lúdio Cabral. Qualquer cidadão com memória razoável se lembra que, no período da campanha de 2014, Silval possuía rejeição estratosférica, tanto que desistiu de disputar uma cadeira no Senado. E mais: tanto na campanha quanto depois dela, foi duramente criticado por Pedro Taques, que, no primeiro dia de mandato, determinou auditoria em todas as contas e contratos do Estado, o que resultou depois na Operação Sodoma e na prisão de Barbosa. Como é que existia um pacto de não agressão de Silval com Taques, como delatou o ex-governador, se no dia seguinte à posse dezenas de auditorias foram deflagradas? Se existia um acordo, por que Taques utilizou os ataques à administração Silval como principal bandeira de campanha? Questionamentos que merecem, no mínimo, uma reflexão básica.
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