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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Governo Pedro Taques confia em zerar fila de cirurgias em quatro especialidades a partir de setembro

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Governo Pedro Taques confia em zerar fila de cirurgias em quatro especialidades a partir de setembro
Batalha que travada há anos, a redução ou superação completa da fila de cirurgias eletivas tende a dar um passo gigantesco, em Mato Grosso, a partir do próximo mês, com a estratégia firmada entre a Secretaria de Estado de Saúde e a rede de hospitais filantrópicos. O secretário de Estado de Saúde, ex-deputado Luiz Vitório Soares, considera possível avançar substancialmente na redução de filas das intervenções cirúrgicas, em quatro especialidades: cirurgia geral, vascular, urológica e ginecológica.

 
Luiz Soares tratou do tema detalhadamente com representantes dos cinco hospitais filantrópicos de Mato Grosso, marcando para setembro o início das cirurgias. Serão atendidos pacientes que estiverem na lista de espera até o mês de abril deste ano.

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A medida, além de reduzir a lista de espera na Baixada Cuiabana, significa um aumento do faturamento dos hospitais, já que o governo vai pagar três tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dirigentes dos hospitais apontam a defasagem na tabela de pagamento do SUS como a principal causa do déficit financeiro. Em Cuiabá, as cirurgias serão feitas pelos hospitais do Câncer, Santa Helena, HGU (Hospital Geral Universitário) e a Santa Casa de Misericórdia.
 
No encontro, a SES apenas formalizou a proposta foi feita pelo governador José Pedro Taques (PSDB) na reunião realizada na quinta-feira (17) da semana passada com os representantes dos hospitais, quando ficou definido que pelos próximos três meses o governo de Mato Grosso, via Secretaria de Estado de Saúde, irá fazer um “aporte emergencial” de R$ 2,5 milhões, por mês.
 
Desta forma, está garantido o funcionamento dos cinco hospitais filantrópicos de Mato Grosso. Na ocasião, ficou acertado que o governo e os hospitais vão trabalhar em um plano conjunto para zerar a lista de espera por cirurgias.
 
“Na reunião, o governador Pedro Taques, preocupado com o tamanho da lista eletiva, orientou a SES na elaboração de um projeto chamado Papa Fila. No diálogo com os hospitais, em que se discutiu a crise financeira dos filantrópicos, além de ajuda financeira ficou estabelecido que estas entidades participariam desse projeto. E na reunião desta terça foram discutidos os detalhes da operacionalização do Papa Fila”, explicou Luiz Soares.
 
A primeira etapa deste projeto será desenvolvida nos meses de setembro, outubro e novembro. O pacote inclui consulta, exames, pré-operatório e pós-operatório.
 
Na sequência, as cirurgias também serão estendidas para a Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis e também para o Hospital Regional Irmã Elza Giovanella e para as demais regiões do Estado, principalmente nas microrregiões onde estão localizados os hospitais regionais de Colíder, alta Floresta, Sorriso e Cáceres.
 
Também serão realizadas cirurgias ortopédicas no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Estima-se que a lista de espera no Estado para as cirurgias eletivas gire em torno de 15 mil pessoas.
 
“Vai agilizar o acesso ao usuário e diminuir o tempo de espera. E o hospital também participa do planejamento e da organização do SUS. O gerenciamento e o monitoramento dos serviços a serem executados serão feitos de forma conjunta entre a SES e a Prefeitura de Cuiabá com a máxima transparência”, disse a secretária Executiva de Saúde da SES, Fátima Ticianel.
 
Na reunião, não compareceu nenhum representante da Secretaria de Saúde de Cuiabá.
 
Para Luiz Soares, com a execução do projeto Papa Fila, o município de Cuiabá, que recebe recursos para a média e alta complexidade do Ministério da Saúde, vai poder se organizar melhor a partir de abril. “Com essa situação, Cuiabá economizará dinheiro e ganhará fôlego administrativo para organizar melhor a sua lista de espera”, concluiu o secretário.
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