Chefe da organização criminosa que solapou o Tesouro do Estado, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) não vai mais ver o sol nascer quadrado. O acordo que firmou na colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes cometidos no período em que passou à frente do governo de Mato Grosso, ao que consta, deverá ter pena máxima de 20 anos de prisão. Para alegria de Barbosa e tristeza dos contribuintes mato-grossenses, nenhuma parte dessa pena deverá ser cumprida dentro de uma unidade penitenciária. Os acordos firmados por Silval e pelos familiares foram assinados com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em março deste ano e homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  Apesar dos desvios cometidos dentro dos esquemas de corrupção no governo, os Cunha Barbosa serão beneficiados com a redução dois terços das penas previstas no acordo. Silval estará livre para desfrutar do dinheiro que roubou do governo de Mato Grosso, em diferentes maracutaias, sendo que a maioria, diga-se, até no Paraguai dá cadeia.