Olhar Direto

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Política MT

SOLIDARIEDADE

Blairo Maggi recebe apoio de governadores de estados agrícolas em SP após delação de Silval

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Blairo Maggi e Pedro Taques participaram  Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo

Blairo Maggi e Pedro Taques participaram Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo

Enquanto parcela considerável da opinião pública não sabe ao certo o que está acontecendo, os governadores de Estados agrícolas conhecem perfeitamente as necessidades do momento e rasgaram elogios ao ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), sob pressão por delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), de Mato Grosso – 2010-14.

 
Durante evento no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo, os governadores aproveitaram para fazer um autêntico desagravo à atuação de Blairo Maggi, no Ministério da Agricultura.  

Leia Mais:
- Silval relata reunião com Maggi e Mendes para comprar apoio do PMDB; Bezerra teria recebido R$ 4 mi

- Temer afirma que em 15 meses no Ministério da Agricultura, Maggi fez mais que antecessores em 15 anos
 
Os pronunciamentos dos governadores Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul,  puxaram o coro, acompanhados Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo. Eles aprovaram a atuação do ministro após a deflagração da operação Carne Fraca, em março, que foi amplamente elogiada pelo setor. Reinaldo Azambuja observou que o estrago da operação foi menor graças aos esforços de Maggi.
 
Por seu turno, Marconi Perillo entende que o ministro “foi capaz, devido à sua experiência e liderança no setor, de dar um pouco de folga nesses momentos difíceis”. “Ele foi capaz de dar respostas em um período muito curto”.
 
Maggi foi premiado como destaque político do ano para o setor no evento, que contou com a participação dos governadores Pedro Taques (PSDB), de Mato Grosso;  Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina;  e Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, além do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo.
 
Inquérito
 
Na semana passada, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para apurar suposta organização criminosa que teria se instalado no governo de Mato Grosso. Ao pedir a investigação à Corte, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atribuiu ao atual ministro Blairo Maggi “a função de liderança na organização criminosa” delatada pelo ex-governador.
 
Na última segunda-feira (28), Maggi disse que poderia deixar o cargo caso a investigação envolvendo seu nome em delação do ex-governador  Silval Barbosa atrapalhasse seu trabalho na pasta. “No momento em que eu perceber que essa acusação cria embaraços para minha atividade como ministro, sairei imediatamente”, afirmou Maggi, para a reportagem do Olhar Direto.
 
O próprio presidente Michel Temer (PMDB) solicitou que continue no cargo e lembrou que, em 15 meses, Maggi fez mais do que os antecessores dos últimos 15 anos.
.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet