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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Nega acusações

Investigado na ‘Operação Arqueiro’ é detido sob a suspeita de atirar em frente a casa da ex com filho do lado

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Investigado na ‘Operação Arqueiro’ é detido sob a suspeita de atirar em frente a casa da ex com filho do lado
Wagner Ferreira de Vasconcelos, 34 anos, foi detido no início da noite da última segunda-feira (04), no bairro Centro Sul, em Cuiabá, suspeito de atirar em frente a casa da ex-mulher, mesmo estando com o próprio filho ao lado dele. Aos PMs, ele negou que tenha efetuado os disparos. O homem é investigado na ‘Operação Arqueiro’, onde – segundo a denúncia – teria sido usado como laranja para desvios na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).


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Narra o boletim de ocorrências que o suspeito teria ido até a frente do condomínio da vítima, junto com o filho do casal de apenas dois anos, para buscar a certidão de nascimento do menor. Conforme a mulher, por ter demorado um pouco para sair – por conta do nervosismo dele – ela e a irmã ouviram um barulho, que aparentava ser disparo de arma de fogo.
 
Logo após isto, o homem teria deixado o local. A Polícia Militar foi acionada e seguiu até a residência do homem, que estava acompanhado do filho. Na casa, ele confirmou ter ido até o condomínio da ex-mulher e que também tem uma arma de fogo. Porém, negou que tenha efetuado um disparo.
 
Além disto, o acusado ainda apresentou a arma aos policiais, que estava com todos os documentos necessários, pendurada em um móvel e alimentada com carregador, doze balas e sem munição na câmara.
 
Por conta dos fatos, o suspeito foi encaminhado para a Central de Flagrantes, sem uso de algemas, para prestar esclarecimentos ao delegado plantonista. O caso é investigado pela Polícia Judiciária Civil (PJC).
 
Denúncia
 
Diz a denúncia que o réu o empresário Paulo Cesar Lemes, que é delator do esquema, uniu-se Wagner Ferreira Vasconcelos e empregados das empresas comerciais do chefe da organização criminosa e, utilizando-se deles, como presidentes e diretores laranjas dos Institutos sem fins lucrativos de fachada, em conluio com funcionários públicos lotados na Setas e empresários denunciados, passou a cometer vários crimes de falsidade ideológica em documentos públicos e também fraudes em licitação.
 
A ação, conforme denúncia, visou abocanhar serviços da Secretária de Trabalho e Assistência Social, recebendo milhões de reais dos cofres públicos em contraprestação de serviços de péssima qualidade, por intermédio de funcionários desqualificados, com o intuito final de realizar o desvio de boa parte do dinheiro público recebido.
 
Wagner Ferreira de Vasconcelos era usado como laranja por Paulo Cesar Lemes e, conforme o Ministério Público Estadual (MPE), estavam cientes dos fatos. A Operação Arqueiro foi deflagrada em abril de 2014 para desmantelar um esquema de fraude envolvendo 3 institutos e servidores da Setas, pasta que era comandada por Roseli. De acordo com investigações preliminares, foram pagos R$ 20 milhões para a execução dos programas.
 
Dentre os 40 denunciados nas 4 ações, existem diversos empresários, empresas e institutos. A operação investiga um esquema de desvio de R$ 8 milhões da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) por meio de fraudes em licitações firmadas com institutos e empresas de fachada que em tese, deveriam oferecer cursos de qualificação profissional para a população, principalmente no período que antecedeu a Copa do Mundo de 2014.  
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