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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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mais de 60 unidades

Agentes penitenciários ameaçam greve; paralisação pode atingir mais de 11 mil presos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Agentes penitenciários ameaçam greve; paralisação pode atingir mais de 11 mil presos
O sistema penitenciário de Mato Grosso pode deflagrar greve na próxima semana. Os servidores devem se reunir em Assembléia Geral Extraordinária convocada pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT) para avaliar o andamento da pauta de reivindicação com o Governo e votar paralisação por tempo determinado ou indeterminado. Caso os servidores decidam por greve, mais de 11 mil presidiários do sistema prisional de Mato Grosso ficam sem visitas nas mais de 60 unidades penais do Estado.

 
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O Sindspen relatou que, além da não implantação da jornada voluntária, a administração não entregou o fardamento dos servidores e desde 15 de janeiro tem barrado suas progressões.
 
O presidente do Sindicato, João Batista Pereira de Souza, diz que os encaminhamentos das pautas de reivindicações "direcionam" para uma greve e que a categoria que vai decidir na próxima assembleia a ser realizada no dia 12 em frente à Penitenciária Central quais medidas vão ser tomadas para que o governo cumpra com que prometeu.  

João Batista ainda ressalta que o Governo não tem dado nenhuma resposta concreta para as reivindicações apresentadas e a categoria se encontra inconformada diante do descaso.
 
"Apesar do entendimento da nossa assessoria jurídica de que os servidores têm direito as suas progressões, a Secretaria Adjunta da  SEGES tem mudado o entendimento, fazendo com que eles tenham prejuízos. Sabemos que pelo grande volume de processos na SEGES tem durado de quatro a cinco meses a progressão de cada categoria, no entanto com o trabalho que vem sendo feito esse processo pode se arrastar por mais de um ano", disse.
 
 "O que parece é que o Governo vem trabalhando em círculo, para ganhar tempo", afirma João Batista.
 
Batista informa que todas as medidas cabíveis para tentar um acordo com o governo já foram tomadas desde agendas a mobilizações na tentativa de resolver o impasse com a categoria, porem, até o presente momento a situação continua e que agora o único caminho será uma greve, pois parece que o governo só trabalha sobre pressão.
 
 Além da votação por greve, na assembleia serão tratadas as seguintes pautas:
 
-Aprovação da greve por tempo determinado ou indeterminado;
-Suspensão da progressão de classe;
-Jornada extra voluntaria;
-Aquisição de uniformes;
-Aquisição de materiais bélicos;
-Assuntos correlatos;
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