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Botelho assegura que nunca houve mensalinho e que sem provocação não pode punir quem foi filmado por Silval

06 Set 2017 - 17:30

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem - Érika de Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Botelho assegura que nunca houve mensalinho e que sem provocação não pode punir quem foi filmado por Silval
No primeiro pronunciamento formal após a aparição de colegas em rede nacional, no principal jornalístico de horário nobre da TV, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (PSB), afiançou que jamais houve pagamento de mensalinho e que não existe previsão, no Regimento Interno, para punir quem aparece nas imagens. Ele lembrou que, desde o princípio,  abriu as portas do Poder Legislativo para quaisquer investigações.

 
“Estou aqui desde 1 de fevereiro de 2015 e nunca ouvi falar em mensalinho ou coisa parecida,  na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Não! Nesta legislatura, nunca existiu mensalinho e aqui está sempre aberto para que haja investigação. Tudo  está no portal [www.al.mt.gov.br] e no Fiplan. Que façam denúncias e que investiguem”, cobrou ele, nesta quarta-feira (6), durante entrevista coletiva, no saguão do Edifício Dante Martins de Oliveira.
 
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Eduardo Botelho lembrou que mesmo no exercício da Presidência possui limitações e é obrigado a seguir o Regimento Interno. “Estive estudando todo Regimento Interino da Assembleia; porque o Regimento, é a nossa Bíblia, o nosso catecismo. Fui analisar todos os pontos e constatei que só cabe à Presidência tomar posição quanto chega algo de concreto dentro da casa. E, então, o presidente decide se arquiva ou se encaminha para o Conselho de Ética”, lembrou ele. “E é o Conselho [de Ética] que possui toda autonomia para investigar, fazer diligência e emitir o seu parecer, se é para arquivar ou dar continuidade no processo”, ensinou o presidente.
 
No caso de o Conselho de Ética dar reconhecer a denúncia e dar sequência, o processo segue para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por analisar o ingresso de tudo que chega com necessidade de passar pelo plenário. “E aí a CCJ decide se dá continuidade. Por enquanto, não temos nada de concreto. E são atos da legislatura passada. Assim, cabe a nós aguardar [que ocorra ou não alguma denúncia formal]”, justificou Botelho.
 
Eduardo Botelho disse que conversou com todos os deputados citados na delação do ex-governador Silval Barbosa, inclusive os filmados recendo dinheiro. Porém, afirmou que, enquanto as provas – documentadas – não chegarem em suas mãos, vai continuar convocando os colegas para os trabalhos cotidianos da Assembleia, principalmente sessões plenárias.
 
Para não pressionar ainda mais os colegas, Botelho observou que não vai mais especular sobre o tema, em respeito à postura individual. “Sobre esse assunto eu vou aguardar; não vou mais ficar falando sobre o tema”, definiu o chefe do Poder Legislativo.
 
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