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Botelho recebeu ligação de Fabris avisando sobre prisão e diz que deputados vão decidir se o mantém detido

15 Set 2017 - 11:27

Da Redação - Wesley Santiago / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Botelho recebeu ligação de Fabris avisando sobre prisão e diz que deputados vão decidir se o mantém detido
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), disse que foi avisado pelo próprio Gilmar Fabris (PSD) de um mandado de prisão contra ele. Além disto, o parlamentar avaliou que os próprios deputados é que irão decidir pela manutenção ou não da prisão.


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“Ele me ligou e disse que tinha um mandado contra ele, que foi preso porque saiu cedo de casa”, disse o presidente da ALMT, na manhã desta sexta-feira (15), durante a entrega da ala pediátrica do Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSMVG). Muitos políticos se mostraram surpresos com o fato.
 
Botelho ainda acrescentou que “a Polícia Federal tem 24 horas para encaminhar o pedido para a Assembleia Legislativa (ALMT), que se reúne e decide se mantém ou não a prisão”, explicou o presidente da Casa de Leis.
 
Em entrevista ao Olhar Direto, Gilmar Fabris explicou que está retornando de uma fazenda a caminho da sede da Polícia Federal, em Cuiabá, onde irá se entregar. Acrescentou ainda que foi comunicado da ação da PF de hoje por um cunhado.
 
O novo mandado contra o parlamentar foi expedido com base em imagens das câmeras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que mostraram o deputado saindo da AL, na manhã de ontem , durante busca e apreensão, com uma pasta. Para as autoridades, Fábris pode ter tentado obstruir à Justiça, ocultado informações.
 
Com relação ao pedido de prisão, o deputado nega que tenha agido para destruir provas ou obstruir a Justiça. “O parlamentar estava desde ontem em Rondonópolis. Ao tomar conhecimento da ordem de prisão  pegou a estrada em direção a sede da Polícia Federal em Cuiabá para se apresentar acompanhado dos seus advogados de defesa. A legislação autoriza a prisão de parlamentares somente em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso e será questionado pela defesa”.
 
O apartamento do deputado estadual, Gilmar Fabris (PSD), localizado no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, foi alvo do cumprimento de mais um mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (15). O parlamentar não está na capital mato-grossense.
 
Malebolge
 
A Operação Malebolge investiga a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, crimes contra a ordem tributária. Além disto, ainda apura a prática de obstrução de investigação criminal, que consistiu em pagar colaborador para mudar versão de depoimentos e pagar investigado para não celebrar acordo de colaboração.
 
Dentre os investigados estão o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), deputados estaduais, empresários e conselheiros do Tribunal de Contas do Mato Grosso (TCE-MT), sendo que cinco destes últimos (José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida) foram afastados de suas funções.
 
Participaram da ação 270 pessoas dentre policiais federais e membros do MPF nos seguintes municípios: Cuiabá/MT, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Araputanga/MT, Pontes e Lacerda/MT, Tangará da Serra/MT, Juara/MT, Sorriso/MT, Sinop/MT, Brasília/DF e São Paulo/SP.
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