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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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ADESÃO INESPERADA

Diego Guimarães promete ser a oitava assinatura na CPI do Paletó para investigar Emanuel na Câmara de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Diego Guimarães está afastado para concluir sua tese de mestrado

Diego Guimarães está afastado para concluir sua tese de mestrado

A oposição conquistou a oitava assinatura em favor da CPI do Paletó, na Câmara de Cuiabá, para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). Porém, ele  continua em licença parlamentar até o dia 30 de outubro e somente no retorno vai assinar a proposição de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta quebra de decoro de Emanuel Pinheiro, cuja imagem foi veiculada em rede nacional recebendo dinheiro de suposta propina, enquanto era deputado estadual.

 
São necessárias nove assinaturas e a oposição atingiu apenas sete: Marcelo Bussiki (PSB), autor do requerimento;  Felipe Wellaton (PV), Abílio Júnior (PSC), Joelson Amaral (PSC), Dilemário Alencar (PROS) e Gilberto Figueiredo (PSB) e Eliseu Nascimento (PSDC)  favoráveis à abertura do procedimento.

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Com adesão de Diego Guimarães faltará apenas mais uma assinatura para que a CPI seja instaurada na Câmara Municipal de Cuiabá. “Vivemos um momento em Mato Grosso e no país, no qual não é mais admissível que o serviço público seja prestado por pessoas sem idoneidade. A CPI será um instrumento de grande valia para apurar, no âmbito legislativo municipal, se houve a quebra de decoro por parte do prefeito Emanuel Pinheiro”, assevera Diego Guimarães.
 
O vereador Diego Guimarães está de licença da função por 90 dias corridos desde dois de agosto, período no qual o parlamentar se dedica a questões humanitárias e aperfeiçoamento técnico no curso de mestrado.
 
O artigo 21 da Lei Orgânica do Município de Cuiabá e o artigo 96, inciso III, do Regimento Interno da Câmara Municipal de Cuiabá definem que o vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
 
“Apesar de não estar no exercício das atividades parlamentares, tenho acompanhado de perto todo o cenário que envolve a política, em Cuiabá. É causa de indignação que a população continue sem explicações referentes às imagens que mostram o prefeito Emanuel Pinheiro recebendo dinheiro de suposta propina coordenada pelo ex-governador Silval Barbosa”, rechaça.
 
Afasatamento  

Diego Guimarães defende que a postura mais correta a ser tomada pelo chefe do Poder Executivo Municipal diante dos indícios de participação em um escândalo de corrupção seria o imediato afastamento, para que o prefeito consiga exercer com lisura, idoneidade e moralidade os direitos de contraditório, ampla defesa e devido processo legal.
 
“A Constituição Federal estabelece no artigo 37, que os gestores públicos devem atuar dentro da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. É contraditório a alguém que esteja no cargo de prefeito estar supostamente envolvido em um escândalo de corrupção, como alegado na colaboração premiada do ex-governador Silval Barbosa. A sociedade exige um esclarecimento concreto quanto a este assunto”, declara Diego Guimarães.
 
 
 
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