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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Fim de negociações

Taques corta ponto de servidores do Detran que permanecerem em greve

Foto: Reprodução

Taques corta ponto de servidores do Detran que permanecerem em greve
O governador Pedro Taques (PSDB) decidiu encerrar as negociações com os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que estão em greve desde o dia 11 de setembro e cortar os pontos daqueles que não retornarem aos seus trabalhos. Segundo as estimativas, um dia de paralisação custa R$ 1,2 milhão ao órgão.


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Através de nota, o governo explicou que não compareceu à audiência de conciliação com o Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Sinetran), que ocorreu na manhã de quinta-feira (21), porque após dois encontros anteriores, não havia chegado a um acordo com a categoria.
 
Além disto, considera a greve ilegal e que “diante das tentativas falhas em chegar a um consenso, o governo decide que não irá mais negociar com grevistas em situação ilegal. O Executivo Estadual também anuncia que haverá corte de ponto daqueles que não comparecerem ao posto de trabalho, prejudicando os serviços prestados à população. Como prevê a mesma decisão do STF”.
 
O Executivo ainda acrescenta que os servidores tiveram ganho real de salário entre os anos de 2012 e 2014, além da reposição inflacionária (RGA) que foi paga a todos os servidores do Estado em 2015 e 2016 e que estão garantidas para este ano e o próximo: “No momento de crise econômica pelo qual passa o país, assim como o cenário de desequilíbrio fiscal já maciçamente explicado e divulgado pelo Governo de Mato Grosso, torna-se impossível conceder um novo aumento real de salário, além do já previsto na reposição inflacionária e progressões de carreira, que são direitos adquiridos e protegidos por lei aos servidores”.
 
“A maior conquista hoje do funcionalismo público mato-grossense é ter o poder de compra de seus salários garantido, com folhas de pagamento em dia, assim como 13º pagos sem atraso nos últimos anos, situação imensamente melhor que a da maioria dos estados brasileiros, a exemplo do Rio de Janeiro, que apenas em agosto conseguiu pagar a folha salarial do mês de maio”, acrescenta a nota.
 
O governador Pedro Taques não descarta a “retomada das negociações, desde que os servidores retomem imediatamente seus postos de trabalho”. Vale lembrar que um dia de paralisação do órgão, por completo, equivale a R$ 1,2 milhão que não são arrecadados.
 
De acordo com o Detran-MT, o atendimento médio das agências gira em torno de 10 mil pessoas por dia, com uma arrecadação de R$ 1,2 milhão diários. Por causa da greve estes números foram reduzidos. Em Mato Grosso, além da sede existem outras 62 agências descentralizadas. Desde o dia 11, quando a greve foi iniciada, apenas 30 agências funcionam, mas apenas no interior do Estado, já que na capital todos os atendimentos foram suspensos.
 
"O Governo preferiu partir para o anúncio de represálias à categoria, pediu mais tempo para estudar uma proposta, mas até agora não nos chamou para apresentar uma proposta concreta, penalizando a população ao invés de reabrir a negociação. Então buscamos o Tribunal de Justiça para mediar mostrando que o que a categoria quer é o atendimento da pauta e não medir forças", disse Daiane Renner, presidente do Sinetran-MT, dias antes da reunião.
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