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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Calorão

Sofrendo com calor, tatu bebe água na mão de servidor de MT; veja vídeo

Foto: Reprodução

Sofrendo com calor, tatu bebe água na mão de servidor de MT;  veja vídeo
Um vídeo que circula pelas redes sociais e aplicativos de conversa mostra um servidor do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) ‘salvando’ um tatu que estava a procura de água em um vazio sanitário, em Mato Grosso. Apenas pelas imagens, não é possível determinar em qual município o fato teria sido registrado.


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O servidor estava trafegando pelo local quando avistou o tatu atravessando a estrada. Ele então parou e foi de encontro ao animal, que estava cavando um buraco na terra. Ele então resolve dar água para tatu, que se esbalda e chega a lamber a mão do homem, como se estivesse agradecendo ao copo d’água.

 
Surpreso com a situação, o homem comenta: “Olha o bichinho morrendo de sede. Bebendo água na caneca. Meu deus cara, absurdo. O bichinho morrendo de sede. Parece brincadeira, mas não é. Olha lá”, diz o homem, eufórico com a situação. Mato Grosso tem registrado diversas temperaturas que beiram e chegam a ultrapassar os 40ºC. Além disto, a chuva também está praticamente escassa em diversas regiões.
 
Incêndios
 
Uma série de incêndios vem atingindo propriedades rurais e deixando um rastro de destruição e morte no interior de Mato Grosso. Em Nova Ubiratã (480 km de Cuiabá), as chamas, de grandes proporções, acabaram com mais de 350 hectares de vegetação do Assentamento Entre Rios. A ação criminosa ainda resultou na morte de pelo menos 23 vacas leiteiras, das raças Jersey, Girolando e Nelore, e outras centenas de animais silvestres. A mesma situação tem sido registrada desde o início do mês entre os municípios de Colíder (480 km da Capital) e Nova Santa Helena (605 km de Cuiabá).
 
No caso de Nova Ubiratã, a Prefeitura precisou solicitar apoio do Governo Federal para combater mais de mil focos de calor detectados no município. De acordo com a administração, somente na propriedade de uma agricultora, identificada como Maristela Palschi, morreram seis animais, sendo três vacas adultas e três novilhas de 18 meses de vida. Outras quatro vacas e um bezerro sofreram queimaduras graves e correm o risco de serem sacrificados.
 
“Olha o que eu encontro hoje cedo (...) uma vaca que eu paguei R$ 3 mil. Eu vou ter que chegar ali e cortar a garganta [animal] porque ela não levanta nunca mais. Tudo isso aconteceu enquanto eu dormia cansada depois de um dia de trabalho”, diz a mulher emocionada. Em outro trecho do vídeo, ela mostra um bezerro que apesar de estar em pé agoniza com quase 90% do corpo queimado. “Olha as orelhinhas queimadas dele (...) eu vou ter que matar pro bichinho parar de sofrer (sic)”, chorando lamenta.
 
Crime federal
 
O Artigo 41 da Lei Federal 9.605/1998, que trata dos crimes ambientais, estabelece que o ato de provocar uma queimada florestal é punível com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa de R$ 3.489,64. Se o ato não for intencional, é caracterizado como culposo, com pena de seis meses a um ano, além da multa.
 
Em Mato Grosso o período proibitivo de queimadas foi estipulado entre os dias 1º de julho a 30 de setembro. Época em que a umidade relativa do ar atinge níveis muitos baixos e ventos fortes. Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de seis meses a dois anos.
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