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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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COBRANÇA ÉTICA

ONG Moral faz nova representação por afastamento de políticos delatados por Silval

ONG Moral faz nova representação por afastamento de políticos delatados por Silval
O Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (ONG Moral) protocolizou, nesta segunda-feira (25), mais quatro representações no contra políticos flagrados recebendo dinheiro de propina na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

 
O diretor da ONG Moral, Gilmar Brunetto, na tarde desta segunda-feira (27), a Procuradoria Geral de Justiça, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa e o Ministério Público Federal (MPF) para protocolizar representações em que solicita o afastamento imediato dos filmados recebendo dinheiro ilícito.

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No Tribunal de Contas do Estado e na Procuradoria Geral de Justiça, a ONG requer a anulação da concessão MT-130, trecho entre as cidades de Rondonópolis e Primavera do Leste, para a Concessionária Morro da Mesa. Brunetto revelou haver informação de que a empresa seria ligada ao deputado estadual Nininho Ondanir Bortolini (PSD) que, conforme a delação de Silval teria pagado R$ 7 milhões em propina para poder explorar a rodovia.
 
Na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, a ONG Moral vai protocolizar uma representação para apurar a conduta dos parlamentares que seguem com cargo. O presidente do Conselho de Ética do Poder Legislativo é o deputado estadual Doutor Leonardo Albuquerque.
 
O alvo são os deputados que continuam no exercício do mandato e, que, na legislatura anterior, foram flagrados recebendo dinheiro vivo das mãos do chefe de gabinete do ex-governador, Sílvio Cezar Correa.
 
Gilmar Brunetto citou que a quarta e última representação será protocolada no Ministério Público Federal (MPF), às 17h, pedindo a suspensão das concessões de rádio de propriedade da família de Silval. Em sua delação, o ex-governador relatou ter comprado várias concessões de rádios no interior de Mato Grosso e de São Paulo com dinheiro oriundo de propina.
 
Por determinação do STF, estão sob investigação do Ministério Público Federal, na delação o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e sua família, os deputados estaduais Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (PMDB), Joaquim Baiano Filho (PSDB), Eduardo Botelho (PSD), José Domingos Fraga Filho (PSD), Gilmar Fabris (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Mauro Savi (PSB), Guilherme Maluf (PSDB), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Nininho Ondanir Bortolini (PSD), Oscar Bezerra (PSB); Daltinho Adalto Freitas (SD), Pedro Satélite (PSD), Sebastião Rezende (PSC), Zeca Viana (PDT) e Wancley Carvalho (PV).
 
Também são investigados os senadores Blairo Maggi (PP), ministro da Agricultura; Wellington Fagundes (PR) e José Aparecido Cidinho Santos (PR); deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Ezequiel Ângelo Fonseca (PP); prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), de Cuiabá, e Luciane Bezerra (PSB), de Juara; além de vários ex-deputados e ex-secretários de Estado.  Ao todo, são mais de 100 nomes citados, mas nem todos são investigados.
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