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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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O CORINGA

Delegado acumula Sejudh até uma definição sobre situação jurídica de coronel Siqueira Júnior

Foto: Maria Anffe / GCom MT

Coronel Airton Siqueira Júnior foi preso por determinação do desembargador Orlando Perri, do TJMT

Coronel Airton Siqueira Júnior foi preso por determinação do desembargador Orlando Perri, do TJMT

Considerado homem de confiança do governador José Pedro Taques (PSDB) para missões espinhosas, o delegado Fausto José Freitas da Silva, atual secretário do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC), vai acumular o comando da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em substituição ao coronel Airton Siqueira Júnior, preso nesta quarta-feira (27), na Operação Esdras.

 
Fausto José Freitas tem atuado como bombeiro desde o primeiro ano do governo Pedro Taques. Em dezembro de 2015, ele assumiu o Instituto de Terras do Estado (Intermat) em substituição à ex-deputada Luciane Bezerra (PSB), atual prefeita de Juara, mulher do deputado estadual Oscar Bezerra (PSB).

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Meses depois, deu lugar ao atual presidente do Intermat, ex-deputado Cândido Teles.
 
Depois, em fins de 2016, quando a então secretária Adriana Vandôni Cruvo pediu demissão em mensagem postada no Facebook, Fausto José Freitas da Silva assumiu o Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção. A previsão era de que ficasse pouco tempo no cargo, já que supostamente teria outra missão, no Estado, mas permanece até hoje.
 
Com a prisão de Siqueira Júnior, ele recebeu a missão de acumular o cargo atual com o comando da Sejudh. A reportagem do Olhar Direto apurou que, internamente, em princípio, chegou-se a ventilar o nome do defensor público Márcio Frederico Dorilêo, que foi titular da pasta  até o final do ano passado, mas Pedro Taques bateu o martelo para o delegado Fausto José Freitas.
 
Airton Siqueira Júnior foi preso na Operação Esdras, por determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), responsável pelo inquérito que investiga a suposta existência de escutas telefônicas ilegais, operacionalizadas no quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Alem de Siqueira Júnior, outros sete suspeitos também foram presos, por ordem de Almeida Perri.
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