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Imagens confirmam que coronel preso por ordem de Perri saiu da detenção para comprar produtos de higiene

04 Out 2017 - 14:38

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Redação - Paulo Vitor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Imagens confirmam que coronel preso por ordem de Perri saiu da detenção para comprar produtos de higiene
O delegado Flávio Stringuetta, que apura o esquema de grampos em Mato Grosso,  acaba de confirmar que o coronel da Polícia Militar Evandro Lesco saiu da sede do 3º Batalhão da PM, instalado no bairro CPA, e passou 15 minutos fazendo compras em uma farmácia na manhã de hoje (4). A informação foi confirmada ao Olhar Direto agora há pouco.


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Ainda segundo o delegado, imagens do circuito interno de monitoramento de locais próximos ao estabelecimento comprovam que ele, de fato, esteve no fazendo compras. 

"Nós já ouvimos alguns funcionários  da farmácia e eles confirmaram que ele [Lesco] esteve lá entre 9h45 e 10h15. Ele usou um caixa eletrônico e comprou ainda produtos de higiene pessoal. O doutor Perri é quem vai ter que falar sobre isso". 

Ele ainda adiantou que a Corregedoria da Polícia Militar deverá apurar a conduta dos funcionários que permitiram a saída de Lesco, mesmo com ordem de prisão preventiva. 

Além de ter comprado produtos de higiene pessoal, ele ainda usou o caixa eletrônico do estabelecimento comercia. 

Lesco foi preso por determinação do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no dia 27 de setembro durante a operação Esdras. A ação resultou também na prisão preventiva do coronel Ariton Siqueira (ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos), delegado Roger Jarbas (ex-titular da Segurança), do  ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, que é primo do governador Pedro Taques (PSDB) e também Marciano Xavier das Neves. Este último teve medidas cautelares aplicadas, em detrimento da prisão e teve de pagar R$ 9.370,00 de fiança, além de não poder deixar o país e comparecer todo mês em juízo.
 
Além disto, também estão entre os presos: o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) coronel PM Airton Benedito de Siqueira Júnior; sargento PM João Ricardo Soler e o major da PM Michel Ferronato.

Os militares, como previsto em Estatuto da PM, foram encaminhados para batalhões da instituição. 

 
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