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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Jayme diz que foi avisado sobre cassação de Lucimar dias antes da decisão ser proferida

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Jayme diz que foi avisado sobre cassação de Lucimar dias antes da decisão ser proferida
Às quatro horas da tarde da última terça-feira (08), Jayme Campos (DEM) recebeu a notícia de que sua esposa e prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM). E nem se espantou. Pelo menos é o que diz o próprio ex-senador, que alega ter sido avisado da decisão muito antes da sentença ser proferida pelo juiz Carlos José Rondon Luz, da 20ª Zona Eleitoral. 


Depois de uma reunião com autoridades para discutir um mutirão fiscal no município na última semana, Jayme cometou o caso e negou as acusações de que sua esposa teria cometido crimes de abuso de poder político e captação ilícita de voto.

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Além disso, o ex-governador alardeou o fato de ter sido avisado de que a prefeita seria cassada dias antes da decisão ser proferida. O que, segundo ele, pode ser indício de que algo errado acontece na cidade industrial, às margens das instituições democráticas. 

“Uma funcionária do colégio Gattaz Monteiro, que é minha amiga, disse o seguinte: ‘passou um cidadão aqui [na escola] dizendo que a prefeita Lucimar vai ser cassada dia 3 quando comemora um ano da eleição da vitória’. Dito e feito: quando era 4 horas da tarde aparece a notícia”, revelou ele.

A ‘morte anunciada’ de Lucimar, conforme Jayme, foi comemorada pela oposição, que já preparava uma ‘missa do sétimo dia’ para velar o cargo vago. Foi justamente os opositores que, segundo ele, bradaram insistentemente no início de outubro a derrocada da prefeita.

“Quase 30% da cidade já sabia. Tinha gente aqui anunciando, os inimigos políticos estavam anunciando aqui na porta, cantando ‘agora vai, vai sair de fato’ durante um evento que teve aqui na prefeitura.”, contou.

Complô ou conspiração

Campos foi taxativo ao ser questionado pelo Olhar Direto se havia algum tipo de complô contra a prefeita fluindo de maneira obscura nas costas das instituições. Jayme recebeu a pergunta acenando com a cabeça e usou um sinônimo para definir a situação.

“Um complô não, uma conspiração!”, corrigiu. “Não vou dizer que é um complô, mas que tem uma leve conspiração teve. Como que uma funcionária de um colégio sabe e me diz que a Lucimar vai ser cassada? Como que essa senhora já sabia? Isso pra mim tem que ser julgado, mas meio mundo já sabia”, concluiu. 

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que preferiu não se manifestar sobre as alegações de Jayme Campos. 
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