Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Política MT

SEM ANTECIPAR RUMOS

Pedro Taques aguarda decisão do STJ para definir se secretários afastados na Operação Esdras voltam ou não para o governo

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques argumenta que aguarda decisão do STJ e não antecipa sua tese

Pedro Taques argumenta que aguarda decisão do STJ e não antecipa sua tese

A possibilidade de libertação dos secretários de Estado afastados e presos, na Operação Esdras, pedida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), não significa que serão reintegrados aos cargos. O governador José Pedro Taques (PSDB) afirmou não ser possível “antecipar” a decisão e que prefere aguardar a manifestação do STJ sobre os secretários de Estado de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas; de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira Júnior; presos no último dia 27 de setembro.

 
A transferência das investigações da Operação Esdras, então de competência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para o STJ, a pedido de Taques, não é garantia de soltura de nenhum dos investigados. “Vejamos o seguinte: vamos esperar a Justiça decidir e, depois, nós veremos o que será feito. Ta bom? Está no Poder Judiciário. Eu respeito o Judiciário”, ponderou o chefe do Poder Executivo.

Leia mais
- Pedro Taques diz cidadão sofre prejuízo com greve de mais de um mês no Detran e recorre ao Judiciário
 
- Governo Taques lança programa para reduzir evasão escolar e prevenir tráfico em imediações de unidades

Antes da prisão dos assessores, Taques sempre foi um árduo defensor dos secretários de Estado, a partir do “princípio da dúvida e à ampla defesa”, na operação do direito. “Não desejo fazer juízo de probabilidade. Vamos esperar o que vem do STJ e, depois, tomar a decisão”, resumiu ele, para a reportagem do Olhar Direto, sobre Rogers Jarbas e Airton Siqueira Júnior.
 
‘Operação Esdras’
 
A Operação Esdras foi determinada pelo desembargador Orlando Perri, do TJMT, como parte das investigações da existência de supostas escutas telefônicas clandestinas, na Polícia Militar de Mato Grosso. E culminou com as prisões de Airton Siqueira Jùnior, Rogers Jarbas, e os ex-secretários Paulo Taques, da Casa Civil; e  coronel Evandro Alexandre Lesco, da Casa Militar; além de Helen Christy Carvalho Dias Lesco – mulher de Lesco; sargento João Ricardo Soler e o empresário José Marilson.
 
As prisões e mandados de busca e apreensão, na Operação Esdras, seriam para coletar provas do esquema. Na época, o governo de Mato Grosso manifestou que "recebeu com surpresa e perplexidade os fatos revelados", mas que enfatizou o seu apoio  desde o início as investigações.
 
A investigação aponta que a central clandestina de grampo funcionou entre 2014 e 2015, no Quartel do Comando Geral, operado por policiais militares. Como a investigação subiu para o STJ, Orlando Perri não comanda mais o caso.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet