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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Após crise de aluno com transtorno comportamental, diretora chama a polícia; mãe relata que filho sofre preconceito

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após crise de aluno com transtorno comportamental, diretora chama a polícia; mãe relata que filho sofre preconceito
Taiz de Camargo, mãe de um menino de 13 anos, portador de TDAH, fez uma postagem no Facebook relatando o despreparo da escola onde seu filho estuda, com relação à condição do adolescente. Na tarde desta quarta-feira (18), o garoto e a diretora da escola iniciaram uma discussão, após uma crise de impulso e nervosismo, e a Polícia Militar chegou a ser acionada. A escola não quis se pronunciar.

 
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Na postagem de Taiz, ela conta que com seis anos de idade seu filho foi diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e que desde então vem recebendo acompanhamento médico. Ela matriculou o menino em uma escola evangélica na capital, há cinco anos, “para não faltar nenhum pilar no seu desenvolvimento e o mais importante, DEUS”. No entanto, ela disse que já presenciou outros episódios de preconceito com o garoto.

Ela narra que na tarde de quarta-feira, seu filho teve uma crise de impulso e nervosismo e durante a discussão, o garoto foi empurrado com força pela diretora, e se trancou em uma sala. A diretora então acionou a Polícia Militar para lidar com a situação. A mãe então recebeu uma ligação da diretora e se dirigiu à escola.

“Eu mesma já enviei Artigos, vídeos, monografias sobre o assunto, para os #educadores se inteirarem dos efeitos desse Transtorno. Deveriam ter se informado de como lidar”, disse Taiz em sua postagem.

Ao chegar ao local, a mãe encontrou as duas viaturas estacionadas em frente, e encontrou o menino ainda trancado dentro da sala, e um chaveiro que trabalhava para abrir a porta. Ela conta que o garoto foi encontrado de cabeça baixa e chorando muito, dizendo que estava “sendo injustiçado faz muito tempo pela escola, que todos mistificaram ele pelo TDAH e agora ele não consegue nem se defender mais”.

A mãe ainda disse que já houveram outras situações onde presenciou seu filho sofrendo preconceito por causa de sua condição. Depois da postagem, Taiz disse que já foi procurada pelo Ministério Público e pela Secretaria de Estado de Educação. Uma reunião com os representantes da escola foi marcada para esta sexta-feira (20). A mãe contou que ainda não sabe quais atitudes irá tomar.

“Eu não cheguei a ir atrás de ninguém. Já vieram até mim o MP, a promotoria, a Seduc, ele inclusive falaram que pretendem implantar um programa para melhorar a integração de alunos com TDAH nas escolas. Mas eu não tenho certeza do que vou fazer, estou meio abalada ainda, não sei se entro com algum processo, ainda vou pensar bem”, disse Taiz.

Durante toda a quinta-feira (19), a reportagem tentou contato com a Escola, mas sem sucesso. Na manhã desta sexta-feira (20), a reportagem do Olhar Direto foi até o Colégio Batista de Cuiabá, e conversou com a diretora Edna. No entanto ela afirmou que ainda estão realizando reuniões, não gostaria que o caso fosse publicado e que só quer se pronunciar na próxima semana.
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