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PRÉVIAS TUCANAS

Wilson defende inocência de Aécio, mas aposta em Alckmin contra Lula e Bolsonaro à presidência

29 Out 2017 - 14:10

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino/OlharDireto

Geraldo Alckmin

Geraldo Alckmin

O secretário de Estado de Cidades (Secid) Wilson Santos (PSDB) descartou os correligionários Aécio Neves e João Dória e defendeu a candidatura de Geraldo Alckmin nas prévias do partido para a disputa à presidência em 2018. A declaração foi feita à imprensa no dia 20 durante a 10ª edição da Caravana da Transformação, que esteve em Tangará da Serra (a 242 km de Cuiabá).


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Questionado sobre a idoneidade do senador Aécio Neves (PSDB) que foi temporariamente afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após suspeitas de obstrução a investigação contra ele por recebimento de propinas na “Lava Jato”, Wilson Santos defende. “Ele terá a oportunidade de provar aos 52 milhões de brasileiros que acreditaram nele que não é nada disso, que ele continua sendo o neto do Tancredo, um dos melhores gestores que Minas Gerais têm e que pode ainda servir ao país”.

Esquivou, entretanto, de tecer análises sobre suas chances nas prévias tucanas. “Aécio é um animal político. Seu pai foi deputado federal em vários mandatos e saiu da prefeitura de São João Del Rey para a presidência”.

Sobre o prefeito de São Paulo, o empresário João Dória, Wilson Santos afirmou. “Não há dúvida que a eleição dele em São Paulo foi um fenômeno, ele nunca foi candidato a nada, é um empresário bem sucedido no ramo de telecomunicação, é líder de um grupo de empresários em nível nacional e de repente, vence uma convenção impossível no PSDB, patrocinado pelo governador Gerado Alckmin”.  

Para o secretário tucano, a próxima convenção do partido precisa levá-lo a sério, e não descartar a possibilidade de carregá-lo ao Planalto. “Dória é um fenômeno eleitoral, algo que chamou a atenção de todo o país, iniciou uma gestão extremamente diferente da política tradicional, que todo mundo quer distância. Chamou a atenção do país e está aí sendo convidado para receber títulos e honrarias, não há duvida que começa a aparecer nos principais institutos de pesquisa de maior credibilidade. Não há como ignorar alguém que está há menos de 10 meses na política e já chega nas pesquisas com 10 ou 12 pontos. O PSDB precisa tratar esta nova liderança com muito cuidado”.

Mas, defende Geraldo: 

“Eu pessoalmente trabalho para candidatura de Geraldo Alckmin, acho que Alckmin retrata para 2018 o melhor perfil para o PSDB, mas respeito à candidatura do Dória e do Tasso Jereissati (presidente nacional do PSDB e senador pelo Ceará)”.

Campanha com gosto amargo de 11 anos atrás, quando Geraldo Alckmin perdeu as eleições de 2006 à presidência, no segundo turno, para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula foi reeleito em 30 de outubro daquele ano com mais de 58 milhões de votos. Cerca de 61% dos votos válidos contra 39% de Alckmin.

Em setembro deste ano, em entrevista ao Estadão, o prefeito João Doria descartou a hipótese de disputar prévias com o governador Geraldo Alckmin, mas avaliou que as pesquisas de intenção de voto serão determinantes na escolha do candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2018. Na entrevista, Dória não descartou, entretanto, a hipótese de abandonar o PSDB para lançar campanha, caso seja derrotado nas prévias. “Pretendo continuar, até que alguma circunstância me impeça disso”.
 
Os maiores adversários do PSDB para a presidência em 2018, segundo as pesquisas, serão o ex-presidente Lula, pelo PT, e o representante da extrema direita, Jair Messias Bolsonaro, pelo Patriota.
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