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Max Russi afirma que Antônio Joaquim representa “a velha política” e que prefere agredir Taques que debater propostas

23 Out 2017 - 08:01

Da Enviada Especial a Tangará da Serra - Érika Oliveira / Da Redação - Ronaldo Pacheco

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Max Russi afirma que Antônio Joaquim representa “a velha política” e que prefere agredir Taques que debater propostas
Num embate pré-eleitoral que tende se repetir exaustivamente pelos próximos meses, o secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB), classificou o ex-deputado Antônio Joaquim Neto (PTB) como representante da “velha política”, já rejeitada pelo eleitorado de Mato Grosso. Ele respondeu às críticas do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), aposentado na semana passada, que classificou a gestão do governador Pedro Taques (PSDB) como “fracasso ético e administrativo”, em entrevista coletiva.

 
“A fala dele é típica da velha política. Ao invés de anunciar a construção de um modelo diferente, insiste no ataque. Ele representa aquilo que passou e que o povo de Mato Grosso rejeitou, em 2014”, afirmou Russi, durante a 10ª Edição da Caravana da Transformação, em Tangará da Serra.

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Curiosamente, está sobre a mesa de Max Russi, para ser encaminhada para receber a rubrica de Pedro Taques, a aposentadoria de Antônio Joaquim.  “Ele representa o governo que passou. É típico da fala dele. Só fala em ataques. Não tem proposta para Mato Grosso. Não tem condições de construir algo diferente”, emendou o titular da Casa Civil, para a reportagem do Olhar Direto.
 
 Antônio Joaquim tinha classificado o governo Taques como um fracasso ético, por causa da operação Rêmora, na Secretaria de Estado de Educação; e administrativo,  por conta do suposto caso de grampos ilegais, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso.
 
A postura incisiva de Max Russi deixa claro que assumiu a Casa Civil, a convite de Taques, em substituição a José Adolpho Vieira, para dar musculatura às respostas dos que atacam o governo. No caso do enfrentamento com Antônio Joaquim, com a postura do chefe da Casa Civil respondendo aos ataques, evita que o próprio Taques  se esponha.

Max Russi afirmou que o atual goverandor representa, ao contrário do adversário, representa a nova política, desejada pelos eleitores mato-grossenses. Pedro Taques disse que não vai “bater boca” com Antônio Joaquim, mas, em Tangará da Serra, chegou a comparar as críticas aos latidos caninos. “Não tenho tempo nem disposição para bater boca Antônio Joaquim”, respondeu Taques.

Por enquanto, Antônio Joaquim é o único pré-candidato ao governo de Mato Grosso, em 2018. Até a semana passada, ele era conselheiro e presidnte afastado do TCE, por determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pedro Taques ainda não admitiu que vai tentar a reeleição, embora os seus passos demonstrem isso.
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