A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso está coletando assinaturas dos deputados estaduais que votaram pela soltura de Gilmar Fabris (PSD) para comunicar o Judiciário da decisão, na tentativa de garantir a liberdade do parlamentar ainda hoje.
 
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Com todas as assinaturas em mãos, um procurador do Legislativo será designado para ir até o juiz da Vara de Execução Penal, Geraldo Fidélis, para informá-lo da decisão do plenário. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região e o Supremo Tribunal Federal serão comunicados também da decisão do Plenário.
 
Além de voltar à liberdade, os deputados deliberaram também pela retomada do mandato do parlamentar. A decisão foi unânime e acompanhou parecer da Comissão de Ética do Legislativo, formulado pelo corregedor, deputado Saturnino Masson (PSDB).
 
Gilmar Fábris (PSD) foi preso há mais de um mês no Centro de Custódia da Capital (CCC), em desdobramento da operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal com base nas informações repassadas por Silval Barbosa em delação premiada homologada no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os deputados aguardavam, desde o dia 15 de setembro, que o Supremo Tribunal Federal notificasse a Assembleia Legislativa, se poderia ou não colocar em pauta a possibilidade de tirar Fabris da cadeia.

Conforme apurou o Olhar Direto, essa notificação já havia sido feita, mas teria passado despercebida pela Procuradoria da Assembleia. Foi a defesa de Gilmar Fabris que, analisando os autos do processo, percebeu o equívoco e comunicou ao presidente Eduardo Botelho (PSB), que repassou aos membros da Comissão de Ética para a produção do parecer com celeridade.