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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Situação é grave

Dilmar diz que Mesa pode acionar Estado por repasses atrasados, mas pede compreensão de colegas

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Dilmar diz que Mesa pode acionar Estado por repasses atrasados, mas pede compreensão de colegas
A crise financeira em Mato Grosso vem tomando proporções cada vez mais preocupantes e até mesmo o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco, admitiu que, se a Mesa Diretora julgar necessário, o governador Pedro Taques (PSDB) poderá ser acionado por improbidade administrativa. Somente para os Poderes e autarquias, a dívida acumulada nos anos de 2016 e 2017 ultrapassa R$ 700 milhões.


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“Se a Mesa Diretora entender por necessário [acionar o Estado] que o faça, o Estado está aí para se defender e ver a maneira de pagar. Precisa de um consenso, mas também precisa de compreensão. O governador está preocupado, a equipe está trabalhando duro para resolver essa situação financeira que é muito grave”, defendeu Dilmar Dal’Bosco.

Na tarde desta quinta-feira (26), o governador se reuniu com sua equipe econômica e com os chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, para explanar a situação do caixa do Governo. A reunião acabou sem uma definição de quanto, como, nem quando o Executivo irá realizar estes repasses.

Ficou decidido, porém, que o Estado irá repassar emergencialmente a quantia necessária para que as instituições honrem ao menos o salário dos servidores. A informação foi dada pelos secretários da Casa Civil, Max Russi (PSB), e de Fazenda, Gustavo de Oliveira, que não mencionaram valores.  

“Estamos fazendo de tudo, tentando antecipar receita para pagar todo mundo. A dificuldade é grande, o deputado Nilson [Leitão] já tem um projeto de lei dentro da Câmara para aprovar o repasse do FEX, nós precisamos desse dinheiro. O projeto já está lá, a Frente Parlamentar da Agricultura pediu urgência, e nós dependemos disso. Nós temos o recurso da Conab também, que o Blairo está ajudando para ver se entra, algumas dividas de tributos do Estado. Hoje não tem um recurso que possa ser antecipado”, pontuou Dilmar. 
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