O bate-boca perpetrado pelos ministros Gilmar Ferreira Mendes e Luiz Roberto Barros, no Supremo Tribunal Federal (STF), certamente é comum nos botequins de Cuiabá e de outras cidades brasileiras. A troca de farpas exacerbou ao bom senso e serviu de péssimo exemplo para as demais cortes Brasil afora. Está mais que cristalino que a desavença de ambos não é de hoje, com ranço nas próprias provocações, mas colocar os seus estados como referência disto ou daquilo é no mínimo bizarrice. Afinal de contas, Mato Grosso não tem culpa dos possíveis equívocos em decisões do ministro Gilmar Mendes; tampouco o Rio de Janeiro nas proferidas pelo ministro Barroso. Gilmar Mendes foi presidente do STF e é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sem dúvida, Mendes e Barroso perderam uma oportunidade ímpar de ficarem com a boca fechada, principalmente porque o STF é das poucas instituições que, aos trancos e barrancos, ainda goza de certa confiança do povo brasileiro.
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