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Sábado, 20 de abril de 2024

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Coronel Lesco confessa plano para afastar Perri das investigações sobre os grampos ilegais

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Coronel Lesco confessa plano para afastar Perri das investigações sobre os grampos ilegais
O coronel da Polícia Militar, ex-chefe da Casa Civil confessou em depoimento a delegada da Polícia Civil Ana Cristina Feldner  que seria o mentor do plano para tentar afastar das investigações dos grampos ilegais, o desembargador Orlando Perri. As revelações foram feitas antes do Superior Tribunal de Justiça reivindicar as investigações, no entanto, as imagens só foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pela TV Centro América.


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 Durante a declaração, Lesco confirmou que a ideia de gravar Perri teria partido dele. O objetivo seria, além de se beneficiar, obter alguma informação que resultasse no afastamento de Orlando, que era relator do caso.
 
“A proposta foi minha e eu determino para o sargento Soler para que preparasse a farda, com esse equipamento numa farda. Determinação minha e eu não revelo qual seja a proposta, atitude totalmente minha egoísta”.
 
Preso desde 27 de  setembro, o ex-chefe da Casa Militar afirmou que foi procurado pelo tenente-coronel José Henrique da Costa Soares e que ele teria ajuda.
 
No vídeo, ele  também expôs que dava ordem a sua mulher, Helen Lesco, atualmente presa por suspeita de atuar o esquema. Ele afirmou que determinou ao tenente-coronel Soares {que atuava com escrivão nas investigações junto à Corrgedoria da Polícia Militar} para que instalasse uma micro câmera na farda, mas, ele acabou entregando o plano à Polícia antes que fosse executado.  
 
“A tentativa de filmar uma reunião em que poderia estar presente o relator partiu da minha iniciativa. Eu estava em prisão domiciliar e estava preocupado com a minha situação", contou. “Foi um momento de sequestro emocional da minha parte, nesta tentativa que se frustrou”, afirmou.
 
 
‘Operação Esdras’ 
 
A Operação Esdras, desencadeada em 27 de setembro, foi determinada pelo desembargador Orlando Perri, do TJMT, como parte das investigações da existência de supostas escutas telefônicas clandestinas, na Polícia Militar de Mato Grosso. E culminou com as prisões do ex-secretários  Airton Siqueira Jùnior, Rogers Jarbas, e os Paulo Taques, da Casa Civil; e  coronel Evandro Alexandre Lesco, da Casa Militar; além de Helen Christy Carvalho Dias Lesco – mulher de Lesco; além do sargento João Ricardo Soler e o empresário José Marilson.

O esquema teria com intento a gravação, por meio de um esquema ilegal, de médicos e adversários políticos do governo do Estado. 
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