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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Secretária afirma que dívidas com empresa de limpeza do PSM são de gestões passadas

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Secretária afirma que dívidas com empresa de limpeza do PSM são de gestões passadas
A secretária Municipal de Saúde Elizeth Lúcia de Araújo, em entrevista no lançamento da obra da Unidade Básica de Saúde do Residencial Nico Baracati, na manhã desta segunda-feira (3) afirmou que as dívidas que a prefeitura tem com a empresa Luppa Administrativa de Serviços, que presta serviços de limpeza em unidades de saúde são de gestões passadas e que a paralisação não foi comunicada no tempo hábil.


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A empresa, alegando não estar recebendo repasses desde o mês de junho interrompeu os trabalhos na última quarta-feira (26) deixando as policlínicas do Pascoal Ramos, Coxipó, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, além do Pronto Socorro Municipal sem limpeza. De acordo com a gerente Ana Catarina da Silva Costa, a dívida é de cerca de R$ 6 milhões.

Já a secretária afirmou que sempre houve o diálogo com todas as empresas que prestam serviços para a pasta e que a Luppa paralisou os trabalhos sem informar a secretaria em tempo hábil, causando transtornos para os servidores e para os pacientes.

“Conversamos com a empresa Luppa no dia anterior, mas eles paralisaram os serviços no dia seguinte sem informar a secretaria no tempo hábil. Eles prestam um serviço de emergência e isso jamais pode ser parado, pois trás prejuízos a população. Então tivemos que tomar medidas emergenciais notificando a empresa da recisão do contrato e contratando emergencialmente outra empresa para não interromper o serviço”, disse.

Ainda conforme a titular da pasta, uma parte do pagamento já foi feita e que a atual gestão já herdou atrasos de dois meses para fazer pagamentos. Ela revelou que todas as empresas que tem contrato com a prefeitura tem conhecimento de que dificilmente os repasses saem em menos de 60 dias.

“O valor da dívida no ponto de vista de limpeza é de pouco mais de R$ 300 mil. Já pagamos R$ 100 mil e ficou uma pendência nessas unidades que estava paralisado. Tem o pronto-socorro que é um contrato maior, as nós já herdamos com 60 dias de atraso. As empresas sabem que no serviço público é em média de 60 dias e dificilmente consegue manter regularmente com 30 dias”, pontuou.

Por fim, a secretária explicou que os valores cobrados pela empresa são de dívidas de gestões passadas e que a prefeitura não tem condições de assumi-las neste período de crise.

“A empresa está cobrando uma dívida de governos anteriores em relação a realinhamento de preço e é uma dívida que não temos como assumir. Então a empresa ta cobrando essa diferença, mas é uma diferença que não está em nenhum contrato e não é nessa crise econômica que nós estamos vivendo que vamos conseguir regularizar”, finalizou. 
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