Olhar Direto

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

PAZ NO NINHO?

Nilson Leitão nega briga com Taques e não crê em saída do PSDB, mas cita divergência

11 Nov 2017 - 11:50

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Carlos Gustavo Dorileo / Olhar Direto

Nilson Leitão nega briga com Taques e não crê em saída do PSDB, mas cita divergência
Após deixar o comando do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão afiançou que em nenhum momento brigou com o governador José Pedro Taques (PSDB) por causa de sua candidatura ao Senado da República e avalia que a tese de saída é uma “questão de momento”, mas confirmou divergência de opinão sobre alguns temas. Ele insinuou que houve ‘plantação’ de notícias inverídicas ou com conteúdo maximizado para piorar a sitaução, na imprensa de Mato Grosso, por questão de má fé de alguns.

 
“Eu recebi a notícia [da possível saída de Taques] com a maior tranquilidade, porque é um posicionamento montentâneo. Não acredito que seja a vontade dele. Certamente foi colocada apenas num determinado momento”, observou Leitão, ao lado do governador em exercício Carlos Fávaro (PSD); do secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB), e do deputado federal Fábio Garcia (sem partido), dentro do Diretório do PSDB.
 
Leia Mais
- Paulo Borges é eleito presidente do PSDB com missão de assegurar permanência de Taques no partido

- Após seis anos sob o comando de Nilson Leitão, PSDB triplica de tamanho em Mato Grosso 

“[A disputa pelo] Senado não foi pauta de minha conversa com o governador Pedro Taques. Foi pauta de alguém que levou para a imprensa, com algum interesse de criar uma desculpa de crise sobre o nosso debate”, cutucou Leitão, colocando aliados sob suspenção.
 
Leitão argumentou que diferenças de opinião e debates acalorados ocorrem até mesmo dentro da família. “São coisas que acontecem dentro de casa, da família, da empresa e de qualquer agremiação. Quando se trata de uma discussão entre amigos ou correligionários, não pode potencializar isso. Tem que ter muita calma nesse hora”, ponderou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Nilson Leitão passou a presidência do PSDB para o ex-vereador Paulo Borges Júnior, a quem cabe dialogar com Taques e defiir sobre a sua permanência. Mas o deputado tucano revelou que existe, sim, cobranças internas sobre ações do governo.
 
“O governador Pedro Taques tem o seu descontentametne com o partido e o partido tem o seu descontentamento com o governo. Crítica construtiva faz parte do crescimento democrático. Serve para o partido melhorar e, também, para o governo melhorar cada vez mais. O partido não ingerencia no governo e o governo não ingerencia no partido”, disparou ele.
 
Do pondo de vista de mídia, ele lamentou a proporção que o caso tomou e entende que, na volta da viagem à China e Alemanha, o governador anuncia sua permanência, já que o tema nunca foi debatido. “O PSDB jamais teve vontade, insinuou ou  debateu para o goverandor sair do partido. Nós temos uma  relação de amizade e de muito respeito. E quando vai se tratar de casamento ou de divórcio, deve se tratar dentro de casa, em primeiro lugar”, ensinou o deputado, que se diz se sentir livre e em condições de construir a pré-candidatura para o Senado.
 
Todavia, Nilson Leitão insiste que a sua postulação à senatória não provocou discussão com Taques, já que, em tese, a presença de dois nomes numa chapa majoritária seria de difícil articulação, na base aliada. “Nem chegamos de falar disso. Não é assunto que está em pauta. Quando a gente quer alguma coisa, a gente faz. Quando não quer, bota desculpa! Historicamente, houve muitos casos de governador e senador do mesmo partido”, sintetizou ele.
 
Para embasar a sua tese, Nilson Leitão citou os casos dos irmãos Júlio José e Jayme Veríssimo de Campos, em 1990. Júlio se elegeu senador e Jayme, goverandor, pelo PFL – atual DEM. Quatro anos antes, em 1986, Carlos Bezerra se elegeu governador, com Márcio Larcerda e Louremberg Nunes Rocha vitoriosos ao Senado – todos pelo PMDB.  Em 1998, Dante de Oliveira se elegeu senador, com Rogério Salles de vice e Antero Paes de Barros ao Senado – todos pelo PSDB. Até mesmo um exemplo de São paulo foi citado, com os tucanos Geraldo Alckmin para goverandor e Aluízio Nunes Ferreira ao Senado
 
No contexto externo, porém, Leitão alerta que o PSDB é maior que os nomes. “O partido continuará existindo independetne de nomes e sobrenomes. Governos também passam. O importante é que o partido consiga crescer independente de quem esteja no partido. Agora é discutir 2018 com grandeza e tranquilidade”, complementou ele, acompanhado por olhares atentos de Fávaro, Max e Fábio Garcia. 
 
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet