Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Política MT

COMO É PRA FAZER

Wellington Fagundes nega que seja candidato a governador e pede para oposição se unificar

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Wellington Fagundes nega que seja candidato a governador e pede para oposição se unificar
O presidente do Partido da República, senador Wellington Fagundes (PR), assegurou que não pretende disputar o governo de Mato Grosso, em 2018, defendeu que a oposição se organize e afirmou que o conselheiro Antônio Joaquim Neto (PTB), presidente afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), possui todas as condições de liderar o enfrentamento.

 
“Antônio Joaquim possui todas as condições de liderar o grupo [oposicionista]. É uma pessoa que está preparada, com larga experiência na vida pública e tem tudo para fazer a diferença”, afirmou Fagundes, para a reportagem do Olhar Direto, após se reunir com dezenas de prefeitos de Mato Grosso.
 
Leia Mais:
- PSDB assegura que Taques é candidato à reeleição e que não existe "plano B"
 
O comandante do PR, por enquanto, não demonstra qualquer empolgação com a disputa. “Eu não tenho hoje a pretensão de ser candidato. Eu não vou precipitar o processo político-eleitoral. É direito de quem deseja sair [candidato a governador], ir montando o projeto. O meu projeto hoje é ajudar Mato Grosso. No ano que vem, podemos discutir [alguma candidatura]”, avaliou o senador do PR mato-grossense.
 
Mesmo pressionado por seu grupo, Wellington Fagundes afiançou que não deseja brigar pelo governo do Estado, em 2018. “Eu nunca coloquei o meu nome na disputa. Quem está aqui é pra se molhar. O projeto político pertence ao partido. Eu disse isso ao Antônio Joaquim. Quem quer apoio, tem que estar disposto a apoiar. Antônio Joaquim se dispôs a lançar a candidatura e ir para o embate”, observou o presidente regional do PR.
 
Por ter conquistado a cadeira no Senado, Fagundes foi tratado por três anos como pré-candidato quase natural ao governo. Mas nunca assumiu.  “Quem está na chuva é pra se molhar. O projeto político pertence ao partido. Eu não tenho intenção, individualmente, de entrar nisso [disputa pelo governo] no ano que vem”, ponderou Fagundes, que viu o PR definhar em Mato Grosso – perdeu o ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blairo Maggi (PP), seis deputados estaduais, 11 prefeitos e dezenas de vereadores.
 
Independente de diminuir de tamanho, avalia que o PR pode ajudar o candidato da oposição. “É alguém que possa representar qualidade e inovação. Fato latente que a população de Mato Grosso está insatisfeita. Pergunte ao servidor público, à dona de dona de casa ou a quem está no hospital, na fila”, ensinou o presidente do PR, que já disputou 10 eleições e venceu oito – perdeu duas para a Prefeitura de Rondonópolis.
 
Neste momento, Fagundes projetou que cabe à oposição se organizar e se unir. “Nossa posição é muito clara, de oposição, inclusive com críticas construtivas. Temos ajudado a alocar recursos. Oposição tem que apontar os erros da gestão. O governador Pedro Taques [PSDB] preferiu não nos ouvir”, complementou Fagundes.
 
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet